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Comissão de Direitos Humanos volta a ter reunião restrita

Do lado de fora, estão dezenas de defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros, que ainda tentam entrar no plenário da comissão


	O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano: a ideia é impedir o acesso de manifestantes contrários à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência do colegiado. 
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Marco Feliciano: a ideia é impedir o acesso de manifestantes contrários à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência do colegiado.  (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2013 às 16h30.

Brasília – A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados está reunida nesta tarde, mais uma vez a portas fechadas para impedir o acesso de manifestantes contrários à permanência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência do colegiado. Feliciano é acusado de racismo e homofobia.

Do lado de fora, estão dezenas de defensores dos direitos dos homossexuais e dos negros, que ainda tentam entrar no plenário da comissão.

Mais um uma vez, policiais legislativos montaram um forte esquema de segurança nas proximidades da comissão para impedir o acesso dos manifestantes e garantir a circulação dos parlamentares e dos jornalistas corredores próximos aos plenários das comissões técnicas da Câmara. À Comissão de Direitos Humanos só têm acesso deputados, jornalistas e assessores parlamentares.

Na reunião de hoje, estão sendo votados requerimentos de audiências públicas para debate de vários assuntos. O primeiro requerimento aprovado, de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO), é uma moção de repúdio a declarações consideradas homofóbicas do presidente em exercício da Venezuela e candidato às eleições deste mês, Nicolás Maduro, contra o candidato da oposição, Henrique Capriles.

Também já foram aprovados pedidos investigação do concurso da Polícia Civil da Bahia, que exigia comprovante de virgindade das candidatas e de realização de audiências públicas sobre política de saúde indígena e violência contra a mulher indígena.

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