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Comissão da OAB-RJ aprova pedido de impeachment de Pezão

A matéria foi encaminhada ao conselho da instituição para decisão final. O presidente da ordem disse que existem alternativas ao impeachment

Impeachment de Pezão: de acordo com Santa Cruz, a Comissão de Direito Constitucional apenas mostrou que, tecnicamente, existem elementos que justificam o pedido de impedimento (Agência Brasil/Agência Brasil)

Impeachment de Pezão: de acordo com Santa Cruz, a Comissão de Direito Constitucional apenas mostrou que, tecnicamente, existem elementos que justificam o pedido de impedimento (Agência Brasil/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de maio de 2017 às 19h04.

A Comissão de Direito Constitucional da Ordem dos Advogados do Brasil seção Rio de Janeiro (OAB-RJ) aprovou hoje (4) o pedido de impeachment do governador Luiz Fernando Pezão e encaminhou a matéria ao conselho da instituição para decisão final.

O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, disse que a questão foi encaminhada ao conselho porque existem alternativas ao impeachment, que devem ser consideradas.

Segundo Santa Cruz, alguns conselheiros defendem intervenção federal e outros, uma ação de improbidade que afastaria tanto o governador quanto o vice, Francisco Dornelles. "O conselho, agora politicamente, vai tomar a decisão."

De acordo com Santa Cruz, a Comissão de Direito Constitucional apenas mostrou que, tecnicamente, existem elementos que justificam o pedido de impedimento.

No próximo dia 12, a OAB-RJ reunirá o que Santa Cruz chamou de "conselhão da sociedade civil", para discutir a situação de calamidade no estado do Rio.

"Não adianta o governo federal e o governo estadual ficarem nesse jogo de empurra, com medidas ofensivas até, como foi o envio de apenas 100 soldados para o Rio de Janeiro nesta semana. A sociedade civil vai dizer o seu basta", afirmou o advogado.

No dia 18, o conselho seccional da Ordem se reunirá para definir o melhor encaminhamento político-jurídico para o caso.

Caso o conselho aprove o pedido de impeachment, este será encaminhado à Assembleia Legislativa, explicou Santa Cruz.

Se o conselho optar pelo pedido de intervenção federal, o tema será levado a exame da Procuradoria-Geral da República.

No caso de ação de improbidade, esta será ajuizada no Poder Judiciário.

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