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Comissão da Câmara de São Paulo aprova Plano Diretor

Antes da votação, houve confusão na entrada do prédio. Manifestantes de entidades ligadas a movimentos de moradia popular tentaram invadir a Câmara


	Câmara Municipal de São Paulo: após princípio de tumulto, a votação aconteceu normalmente. Com todos os sete votos, o texto foi aprovado
 (Divulgação/Flickr da Câmara Municipal de São Paulo)

Câmara Municipal de São Paulo: após princípio de tumulto, a votação aconteceu normalmente. Com todos os sete votos, o texto foi aprovado (Divulgação/Flickr da Câmara Municipal de São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2014 às 15h59.

São Paulo - Sem alterações, a Comissão de Política Urbana da Câmara dos Vereadores aprovou, no início da tarde desta quarta-feira, 23, o texto substitutivo do Plano Diretor Estratégico de São Paulo.

Antes da votação, houve confusão na entrada do prédio. Manifestantes de entidades ligadas a movimentos de moradia popular tentaram invadir a Câmara.

A Guarda Civil Metropolitana precisou usar gás de pimenta para conter a invasão. De acordo com a PM, eram cerca de 2 mil manifestantes do lado de fora da Câmara.

Após o princípio de tumulto, a votação aconteceu normalmente. Com todos os sete votos, o texto foi aprovado. Para o vereador Andrea Matarazzo (PSDB), presidente da comissão, a votação foi bem-sucedida, mas o texto deve ter mudanças.

"Obviamente ainda tem muitas sugestões que ainda não foram incluídas. Esse é o trabalho que será feito por meio de emendas entre a primeira e a segunda votação", afirmou o vereador.

A votação pode acontecer na tarde desta quinta. Os vereadores querem aguardar a votação desta quarta ser publicada no "Diário Oficial" da Cidade.

No entanto, apesar de o assunto estar na pauta de amanhã, a oposição espera que a votação aconteça apenas na próxima terça-feira.

"Não vamos forçar votação nenhuma, apesar de estar na pauta", disse o vereador Arselino Tatto (PT), líder do governo. Ele espera que o substitutivo ainda seja discutido nas próximas semanas.

Ainda de acordo com Tatto, foi retirado do substitutivo a pedido do prefeito Fernando Haddad (PT) a construção de um aeroporto em Parelheiros, na zona sul, por se tratar de uma região de manancial.

O líder do governo disse que a Prefeitura irá criar outros incentivos para a região, como o turismo de aventura.

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