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Comissão aprova Reive dos Santos para direção da Aneel

Reive Barros dos Santos é engenheiro da Chesf, onde foi superintendente de Transmissão e assessor do superintendente de Comercialização


	Torres de energia: de acordo com o indicado para a direção da Aneel, serão necessários mais de R$ 120 bilhões em investimentos na geração de energia 
 (Getty Images)

Torres de energia: de acordo com o indicado para a direção da Aneel, serão necessários mais de R$ 120 bilhões em investimentos na geração de energia  (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2013 às 12h29.

Brasília - A Comissão de Infraestrutura do Senado acaba de aprovar, por unanimidade, o nome de Reive Barros dos Santos para o cargo de diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Agora, caberá ao plenário da Casa respaldar a decisão para que ele possa iniciar a gestão na Aneel.

Reive Barros dos Santos é engenheiro da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), onde foi superintendente de Transmissão e assessor do superintendente de Comercialização.

Foi também diretor de Gestão do Sistema Elétrico da Companhia Energética de Pernambuco, além de professor da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco.

Durante a sabatina, Santos indicou alguns dos desafios da Aneel para os próximos dez anos na expansão do setor.

“O Brasil precisa ampliar a oferta em energia do sistema interligado nacional em 53%, o que corresponde a mais 63 mil megawatts [para dar conta da demanda prevista]. Além disso, precisamos estimular a geração de energia eólica e solar, bem como ampliar em 50% a extensão da rede básica de linhas de transmissão”, disse.

De acordo com o indicado para a direção da Aneel, serão necessários mais de R$ 120 bilhões em investimentos na geração de energia ao longo do período e cerca de R$ 62 bilhões em transmissão.

“Será um total de R$ 188 bilhões a ser investido. E a iniciativa privada só entra [para fazer esses investimentos] onde exista ambiente regulatório com estabilidade”, disse.

“O Brasil é pioneiro em operar grandes sistemas”, ressaltou Santos ao abordar os problemas de queda de energia ocorridos nos últimos anos. Para ele, parte dos problemas poderia ter sido evitada com fiscalização preventiva.

“Em algumas das ocorrências percebemos falhas humanas e de fiscalização, especialmente preventiva. Nas cidades de interior e em algumas capitais, usamos um sistema de distribuição aéreo. Isso traz fragilidade do ponto de vista de ventos, vandalismo, árvores caídas”.

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