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Comerciários querem aumentar número de carteira assinadas

Segundo dado Dieese e do IBG , cerca de 30% dos trabalhadores do comércio em São Paulo estão na informalidade


	Carteira de Trabalho: a campanha “Marcha em prol da carteira assinada” teve início no dia 4 de março, com um protesto na Rua 25 de março.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Carteira de Trabalho: a campanha “Marcha em prol da carteira assinada” teve início no dia 4 de março, com um protesto na Rua 25 de março. (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 12h59.

São Paulo – Comerciários paulistanos fizeram um protesto na manhã de hoje (25) na Rua José Paulino, no Bairro Bom Retiro, contra o alto percentual de pessoas contratadas sem carteira assinada. "Nossa estimativa, com dados do Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos] e do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística], é que dos quase 500 mil trabalhadores do comércio em São Paulo, cerca de 30% estão na informalidade", apontou Josimar Andrade, diretor do Sindicato de Comerciários de São Paulo.

O diretor destaca que esse quadro coloca em uma situação de vulnerabilidade pelo menos 150 mil trabalhadores. "Não são garantidos direitos básicos, como férias, décimo terceiro, aposentadoria pelo INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], FGTS [Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]. Quem ganha com isso é só o empresário que não cumpre com as obrigações que estão expressas em lei", critica.

A campanha “Marcha em prol da carteira assinada” teve início no dia 4 de março, com um protesto na Rua 25 de março. "Estamos selecionando lugares em que o comércio na capital é forte. A estimativa é que existam 130 mil lojas na cidade", explicou. A próxima atividade será na região do Brás, ainda sem data definida. A região é conhecida pelo comércio de roupas, assim como o Bom Retiro.

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