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Começa sessão de votação da reforma política na Câmara

Segundo Eduardo Cunha, a votação será ponto a ponto e pode entrar pela madrugada


	Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (ao centro) durante sessão no plenário da Casa, em Brasília
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (ao centro) durante sessão no plenário da Casa, em Brasília (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 18h13.

Brasília - Começou no fim da tarde desta terça-feira, 26, a sessão de votação da PEC da reforma política na Câmara dos Deputados. O texto que será apreciado é o do novo relator do tema, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Segundo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação será ponto a ponto e pode entrar pela madrugada. Nesta primeira sessão, devem ser votados o sistema eleitoral e o modelo de financiamento de campanha. A discussão deve se alongar até quinta-feira, 28.

Antes de entrar no plenário, Cunha foi abordado por prefeitos que estão em Brasília para a Marcha dos Prefeitos, posou para uma série de selfies e saiu em defesa do distritão, sistema eleitoral que sempre defendeu.

Por este modelo, vereadores, deputados estaduais e federais são eleitos por voto majoritário, assim como prefeitos, governadores e seus vices. Hoje, eles são eleitos pelo sistema proporcional, que considera toda a votação dada nos candidatos da sigla ou da coligação, além do voto na legenda.

Antes de votar o distritão, Cunha colocará em votação dois modelos que têm menos apoio: lista fechada - a legenda, antes da disputa, diz quais os candidatos e em que ordem serão eleitos - e distrital misto - metade das vagas de deputado é escolhida por lista fechada e a outra metade é eleita por voto majoritário por distrito.

"Pode ficar como está ou aprovar o distritão. Os outros dois modelos não me parece que têm votos para serem aprovados", disse Cunha nesta tarde.

Ele tem pregado que, caso o distritão não seja aprovado, os parlamentares terão que admitir que não quiseram alterar o modelo atual. "Não tem nada pior que o sistema atual. Mas, se o distritão não atingir 308 votos, significa que a Casa preferiu o sistema atual", disse Cunha.

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