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Começa a funcionar o 5G em Brasília, primeira capital com sinal liberado

Originalmente, o edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, previa que todas as capitais deveriam ser atendidas pela tecnologia até 31 de julho

5G: tecnologia chegou antes ao campo no Brasil. (Getty Images/Getty Images)

5G: tecnologia chegou antes ao campo no Brasil. (Getty Images/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de julho de 2022 às 06h00.

Brasília é a primeira capital do país a ter a rede 5G em funcionamento na telefonia móvel. Segundo o conselheiro e vice-presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Moisés Moreira, o sinal é liberado em Brasília nesta quarta-feira, 6.

Em participação no evento Teletime Inc, em São Paulo na segunda-feira, 4, o grupo técnico da Anatel encarregado de avaliar a desocupação da faixa de 3,5 gigahertz (GHz) aprovou a ativação do sinal 5G na capital federal. Segundo Moreira, as próximas capitais a terem a tecnologia liberada serão Belo Horizonte, Porto Alegre, João Pessoa e São Paulo.

Moreira preside o grupo da Anatel responsável pela liberação das frequências 3,5 GHz, por onde transitará o sinal da telefonia 5G. Essa faixa era ocupada por empresas de antena parabólica que operavam com a tecnologia Banda C e estavam atrasadas com a migração para outra frequência, chamada de Banda Ku.

VEJA TAMBÉM: Brasília, SP, BH, Porto Alegre e João Pessoa serão as primeiras com 5G "puro". Entenda a tecnologia

Originalmente, o edital do leilão do 5G, realizado em novembro do ano passado, previa que todas as capitais deveriam ser atendidas pela telefonia 5G até 31 de julho. No entanto, problemas com a escassez de chips e com atrasos na produção e na importação de equipamentos eletrônicos relacionados à pandemia de covid-19 provocaram atrasos no cronograma.

O prazo para o funcionamento do 5G em todas as capitais passou para 29 de setembro. Segundo Moreira, o lançamento da rede 5G em Brasília servirá como teste, com a Anatel e as operadoras instalando filtros anti-interferência. Também está prevista a distribuição de decodificadores da Banda Ku à população de baixa renda que usa antenas parabólicas antigas que operam na Banda C.

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