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Com renovação de 40%, Câmara de SP terá mais mulheres

Apesar de ter perdido a prefeitura paulistana e encolhido nacionalmente, o PT perdeu apenas um vereador, caindo de nove para oito


	Sâmia Bonfim: ela foi uma das 11 mulheres eleitas para a próxima legislatura, ampliando a participação das vereadoras na composição do legislativo municipal
 (Divulgação / Sâmia Bonfim)

Sâmia Bonfim: ela foi uma das 11 mulheres eleitas para a próxima legislatura, ampliando a participação das vereadoras na composição do legislativo municipal (Divulgação / Sâmia Bonfim)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2016 às 13h24.

São Paulo - A Câmara Municipal de <a href="https://exame.com.br/topicos/sao-paulo"><strong>São Paulo</strong></a> teve um índice de renovação de 40%, com 22 novos vereadores eleitos na votação de ontem (2). </p>

A coligação do prefeito eleito, João Doria, conquistou 25 das 55 cadeiras, se tornando a maior bancada da Casa – 45% do total, com sete partidos representados.

Apesar de ter perdido a prefeitura paulistana e encolhido nacionalmente, o PT perdeu apenas um vereador, caindo de nove para oito representantes a partir de 2017.

Grande parte desse resultado se deve à eleição do ex-senador Eduardo Suplicy, que se tornou o vereador mais votado do país, com 301,4 mil dos 5,3 milhões de votos válidos computados ontem na capital paulista.

O PSDB, partido de Dotia, será o maior da Câmara Municipal, com 11 vereadores. PSD, PR, PRB e  DEM terão quatro representantes cada um. Um dos eleitos pelo DEM foi Fernando Holiday, representante do Movimento Brasil Livre, responsável por organizar protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff.

Mais mulheres

O PSB terá três vereadores e o PMDB e o PTB, dois cada um. O PSOL, que tinha apenas um vereador, Toninho Véspoli (reeleito), a partir do ano que vem terá o reforço de Sâmia Bonfim.

Com plataforma feminista, ela foi uma das 11 mulheres eleitas para a próxima legislatura, ampliando a participação das vereadoras na composição do legislativo municipal. Antes, apenas cinco mulheres exerciam mandatos na Casa.

Primeiro turno

Em um feito inédito desde que o segundo turno foi instituído nas eleições municipais, em 1992, João Doria foi eleito no primeiro turno na capital paulista, com mais de 3 milhões de votos (53,2% dos votos válidos).

O segundo colocado, o atual prefeito Fernando Haddad (PT) teve 967,1 mil votos, somando 16,7% do total de votos válidos.

Na capital paulista, 78,1% dos aptos a votar compareceram ao pleito, totalizando 6,9 milhões de eleitores. Desses, 16,7% optaram por não escolher entre nenhum dos 11 candidatos a prefeitura e votaram em branco ou anularam.

A derrota de Haddad acompanha uma tendência nacional. Ao contrário das eleições municipais de 2012, neste ano o PT não conseguiu equilibrar a disputa com o PSDB nas capitais do país.

Entre os candidatos petistas nas capitais, apenas Marcus Alexandre conseguiu se reeleger em primeiro turno, em Rio Branco (AC). No Recife, o petista João Paulo conseguiu ir para o segundo turno.

Ao todo, oito capitais tiveram as eleições definidas em primeiro turno. Além de PT, PSDB e PMDB, também já elegeram prefeitos PDT, com Carlos Eduardo em Natal (RN); PSB, com Carlos Amastha em Palmas (TO); DEM, com ACM Neto em Salvador (BA); e PSD, com Luciano Cartaxo em João Pessoa (PB).

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