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Após confirmar Ômicron, SP analisará risco de flexibilizar uso de máscara

A flexibilização da medida estava prevista para entrar em vigor no próximo dia 11

Rua 25 de março, no centro de São Paulo. (Jonne Roriz/Bloomberg/Getty Images)

Rua 25 de março, no centro de São Paulo. (Jonne Roriz/Bloomberg/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de novembro de 2021 às 21h16.

A confirmação de dois casos da variante Ômicron do coronavírus em São Paulo e a suspeita de um terceiro fizeram com que o governador João Doria (PSDB) solicitasse novo parecer técnico ao Comitê Científico do Estado sobre a liberação do uso de máscaras faciais em locais abertos. A flexibilização da medida estava prevista para entrar em vigor no próximo dia 11.

"O nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico em São Paulo. E, por isso, precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos", afirmou Doria. A expectativa é de que o novo estudo esteja pronto ainda na próxima semana. "É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento. O nosso compromisso é com a saúde da população."

Apesar da recomendação do Estado para a flexibilização, a decisão de liberar ou não o uso de máscara cabe, em última instância, às prefeituras. No interior de São Paulo, pelo menos 13 municípios já sinalizaram que pretendem manter a obrigação da proteção facial após o dia 11.

Além dos dois casos confirmados e outro suspeito em São Paulo, uma quarta paciente também foi diagnosticada com covid-19 em Belo Horizonte, após ter chegado de uma viagem ao Congo. Ela não estava vacinada contra o vírus e foi mantida em isolamento na capital mineira. O Distrito Federal também investiga um caso de um homem vindo da África do Sul.

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