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Com incêndio, turismo na Chapada dos Veadeiros cai 90%

Apesar da gravidade, empresários e operadores de turismo apostam numa recuperação rápida

Chamas: Segundo os agentes, a maior parte das atrações turísticas está fora do perímetro do parque e, portanto, não foi diretamente afetada (Fernando Tatagiba/ICMBio/Divulgação)

Chamas: Segundo os agentes, a maior parte das atrações turísticas está fora do perímetro do parque e, portanto, não foi diretamente afetada (Fernando Tatagiba/ICMBio/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de outubro de 2017 às 09h15.

Empresários e operadores de turismo que trabalham na Chapada dos Veadeiros estimam que até 90% do movimento tenha sido reduzido com o incêndio. Apesar da gravidade, eles apostam numa recuperação rápida.

Segundo os agentes, a maior parte das atrações turísticas está fora do perímetro do parque e, portanto, não foi diretamente afetada. No parque, a área aberta ao turismo tem quatro trilhas abertas - dessas, duas são as mais visitadas: a dos Saltos e a dos Cânions.

"As pessoas estão com medo de vir, mas só o parque nacional está fechado", diz Hare Sol, sócio da agência de receptivo local Travessia Ecoturismo. Atrações como o Cânion Raizama e a Morada do Sol, em propriedades particulares, não foram atingidas.

Sol explica que, na região, os incêndios são comuns e a vegetação do Cerrado tem a capacidade de se regenerar rapidamente. "Com o incêndio controlado, em oito ou dez dias ela começa a rebrotar", conta.

Jota Marincek, diretor da operadora Venturas, de São Paulo, também está otimista. "Há uns dois anos, a Chapada Diamantina (na Bahia) passou por algo parecido. O impacto no turismo é pontual", diz. "O Cerrado tem o fogo no seu ciclo. Na Diamantina, após o incêndio, surgiram muitas flores."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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