Brasil

Com ida de Lula a China, Alckmin assume a presidência pela terceira vez

Alckmin passará o dia despachando do Palácio do Planalto. Previsão é que Lula volte para o Brasil no dia 15

Em janeiro, Alckmin assumiu a presidência pela primeira vez quando Lula viajou para a Argentina e para o Uruguai (Pedro Gontijo/Senado Federal/Flickr)

Em janeiro, Alckmin assumiu a presidência pela primeira vez quando Lula viajou para a Argentina e para o Uruguai (Pedro Gontijo/Senado Federal/Flickr)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 11 de abril de 2023 às 10h59.

Última atualização em 11 de abril de 2023 às 11h03.

O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, assumirá a presidência da República pela terceira vez nesta terça-feira, assim que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deixar o espaço aéreo para cumprir a sua terceira agenda internacional, na China.

Alckmin passará o dia despachando do Palácio do Planalto. Às 10h, terá uma reunião com Hayashi Teiji, Embaixador do Japão no Brasil. Na semana passada, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida convidou o presidente Lula para participar da cúpula do G7, que acontece em Hiroshima entre os dias 19 e 21 de maio.

O G7 reúne os países mais industrializados do mundo e é formado pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Itália, França e Alemanha, além do Japão. O colegiado costuma convidar países em desenvolvimento para as reuniões.

Agenda de Alckmin

Alckmin também terá agendas com quatro deputados federais ao longo do dia, além do vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza; do presidente da Federação dos Trabalhadores das Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo, Sérgio Leite; e da secretária de Competitividade e Política Regulatória do Ministério do Desenvolvimento, Industria, Comércio e Serviços, Andrea Macera.

Em janeiro, Alckmin assumiu a presidência pela primeira vez quando Lula viajou para a Argentina e para o Uruguai. Em fevereiro, o presidente foi para os Estados Unidos, fazendo com que Alckmin assumisse a função pela segunda vez.

Nesta terça, Lula embarcou para a China. Inicialmente, a viagem estava marcada para março, mas acabou sendo cancelada após o presidente ser diagnosticado com pneumonia bacteriana.

A agenda é considerada uma prioridade para o governo brasileiro devido à importância estratégica do país, que é o principal parceiro comercial do Brasil, e para reforçar ao país a intenção do governo de inaugurar um novo momento das relações comercias com os chineses, desgastadas durante a gestão de Jair Bolsonaro.

Em janeiro, durante uma reunião com governadores no Palácio do Planalto, Lula chegou a brincar com Alckmin afirmando que ele não quis "sentar na minha cadeira". Lula falou à época que pediu para o seu vice ocupar a sala da presidência, mas que Alckmin se negou a sentar na cadeira de presidente. O petista então, brincou falando que ia escrever o nome de Alckmin na cadeira e que ela "não morde, ela afaga".

-- Dito isso, eu vou passar a palavra para o meu companheiro Geraldo Alckmin, que foi presidente agora por três dias que eu fui na Argentina, e não quis sentar na minha cadeira. Eu pedi para ele ficar na minha sala; ele disse: não; na sala eu posso ficar, mas a cadeira é do presidente, nela eu não sento! E ele foi despachar numa sala vizinha da sala do presidente; e eu volto a repetir na frente de todos os governadores; eu vou viajar muito, e quando eu viajar, na minha cadeira eu vou escrever Geraldo Alckmin, para você poder sentar, sem nenhuma preocupação, porque a minha cadeira "não morde, ela afaga", está bem?

Também atual titular do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alckmin concorreu ao Palácio do Planalto em 2006 e 2018, mas foi derrotado nas duas tentativas

Acompanhe tudo sobre:Geraldo AlckminLuiz Inácio Lula da SilvaChina

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua