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Com greve de bancos, consumidor deve ficar atento com contas

Segundo Procon, embora a greve não afaste a obrigação de pagar as obrigações, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para os pagamentos


	Agência bancária fechada por greve: legislação determina que a greve só pode ter início com aviso prévio de pelo menos 72 horas
 (Robson Fernandjes/Fotos Públicas)

Agência bancária fechada por greve: legislação determina que a greve só pode ter início com aviso prévio de pelo menos 72 horas (Robson Fernandjes/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2015 às 11h59.

Com greve marcada para começar amanhã (6), consumidores devem ficar atento ao pagamento de faturas, boletos bancários e outros tipos de cobrança.

Segundo o Instituto de Defesa do Consumidor, o Procon, de São Paulo, embora a greve não afaste a obrigação do consumidor de pagar as obrigações, a empresa credora tem que oferecer outras formas e locais para que os pagamentos sejam efetuados.

Para não ser cobrado de encargos (juros e multa) e ter o nome enviado a serviços de proteção ao crédito, a recomendação do Procon-SP é que o consumidor entre em contato com a empresa e peça opções de formas e locais para pagamento, como internet, a sede da empresa, casas lotéricas, código de barras para pagamento em caixas eletrônicos, dentre outros

O Procon orienta ainda que o consumidor documente esse pedido, ou seja, guarde cópia de e-mail ou anote o número de protocolo de atendimento, por exemplo.

Assim, caso o fornecedor não atenda à tentativa de quitar o débito, o consumidor pode fazer a reclamação ao Procon.

As assembleias que aprovaram o início da greve foram feitas na semana passada. A legislação determina que a greve só pode ter início com aviso prévio de pelo menos 72 horas.

Esse período é necessário para informar aos bancos e à sociedade sobre a interrupção dos serviços.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales. A proposta inclui abono de R$ 2,5 mil, não incorporado ao salário.

Os bancários querem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações.

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