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Com feriado prolongado, Câmara fica deserta

Em plena terça-feira, um dos dias normalmente mais movimentados da Casa, o plenário estava praticamente vazio


	Visão lateral da Câmara dos Deputados, em Brasília
 (Saulo Cruz/Câmara dos Deputados)

Visão lateral da Câmara dos Deputados, em Brasília (Saulo Cruz/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 21h25.

Brasília - Em uma semana com feriado prolongado de Corpus Christi, as atividades na Câmara dos Deputados se encerraram mais cedo para que os parlamentares possam aproveitaram seis dias de descanso. Em plena terça-feira, um dos dias normalmente mais movimentados da Casa, o plenário estava praticamente vazio.

O presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) partiu nessa segunda à noite em viagem oficial para Israel, Palestina e Rússia, levando uma comitiva de parlamentares. A Casa ainda não divulgou os nomes dos líderes que acompanharam Cunha no tour.

Sem a presença do peemedebista, 395 registraram presença nesta terça-feira, 2, mas entraram em obstrução e se recusaram a votar a pauta de recursos sobre matérias terminativas.

O resultado foi corredores vazios após as sessões nas comissões, entre elas a Constituição e Justiça (CCJ), da Maioridade Penal e da CPI da Petrobrás.

A agenda oficial de Cunha no exterior prevê visita aos Parlamentos dos três países e encontro parlamentar na Rússia. Na quarta em Israel, o presidente da Câmara brasileira se encontrará com o presidente Benjamin Netanyahu e em seguida visitará o Museu do Holocausto.

No dia seguinte, o peemedebista levará sua comitiva para Ramallah, onde tem compromisso com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.

No sábado, a programação em Moscou inclui almoço com chefes de Parlamentos e na segunda-feira, 8, haverá Fórum Parlamentar dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Cunha e seus convidados embarcam de volta ao Brasil na terça-feira, 9, onde retomará a pauta de votações no dia seguinte com o projeto que revê a política de desoneração da folha de pagamento e a conclusão da votação da Reforma Política.

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