Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, inundada pela enchente que assola o estado (Mauricio Tonetto / Secom/Divulgação)
Agência de notícias
Publicado em 22 de maio de 2024 às 16h02.
Última atualização em 22 de maio de 2024 às 16h09.
Centenas de veículos estacionados em um pátio do Detran na zona norte de Porto Alegre ficaram submersos depois que a região foi invadida pelas águas do Lago Guaíba e do Rio Gravataí.
A inundação tomou grandes proporções após extravasamento de um dique que protege o bairro Sarandi, um dos mais prejudicados pela tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul.
As autoridades recomendaram a evacuação da área no último dia 4, quando foi identificado o transbordamento. Nesta semana, moradores começaram a retornar às suas casas, após instalação de duas bombas flutuantes emprestadas à cidade pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O pátio atingido pela enchente fica poucos quilômetros ao sul do Rio Gravataí, próximo ao limite da capital gaúcha com a cidade de Alvorada. Nesta quarta-feira, 22, segundo monitoramento do governo estadual, o nível do Gravataí era de 5,18 metros — ainda acima da cota de inundação de 4,75 metros.
Na mesma região, a fábrica da Coca-Cola Femsa também foi tomada pela enchente. Diversos galpões foram inundados e o pátio da empresa ficou coberto de produtos que boiavam na água suja ao redor dos caminhões.