São Paulo - O Sistema Cantareira, que abastece cerca de 5,4 milhões de pessoas na Grande São Paulo e na capital, teve o primeiro aumento de volume de água nos últimos 20 dias.
O sistema subiu 0,2 nesta segunda-feira, 11, e registra 19,7% de sua capacidade. Choveu 23,5 milímetros no período, quase toda a pluviometria acumulada no mês, que é de 30,3 mm. A média histórica para maio é de 78,2mm de chuvas.
Todos os outros sistemas de São Paulo registraram aumento. É o que revelam dados diários divulgados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
A última vez que o Cantareira havia registrado melhora foi no dia 21 de abril. Na ocasião, o nível do manancial estava em 20,1%. Desde então, houve perdas de água represada sucessivas nos dias 28 e 30 de abril, 2, 4 e 8 de maio.
Segundo o cálculo que considera o volume negativa da represa, que passou a ser divulgado pela Sabesp em abril após ordem da Justiça, o nível está em -9,5%.
Pelo terceiro índice, o manancial opera com 15,3% de sua capacidade. No terceiro conceito, o volume armazenado é dividido pelo volume útil somado às duas cotas da reserva técnica.
Outros sistemas
Além do Cantareira, todos os outros sistemas registraram melhora no período. Guarapiranga e Alto Cotia subiram 0,9% e estão, respectivamente, em 81% e 66,4% de suas capacidades.
Rio Grande teve aumento porcentual de 0,8 e agora acumula 95,6%. Rio Claro subiu 0,6% e chega a 53,3%. Alto Tietê também melhorou e foi para 22,9% - 0,3 a mais do que no domingo.
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1. Uma conta preocupante
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1/28 (Thinkstock)
São Paulo - Você já parou para pensar em quanta
água se perde no caminho entre a estação de tratamento e a torneira da sua casa? Não é pouca coisa. De cada 100 litros de água coletada e tratada, em média, apenas 67 litros chegam são e salvos. Os outros 37% se perdem no caminho, junto com o dinheiro investido no sanemaneto básico. O prejuízo financeiro com as perdas de água em todo o Brasil atinge nada menos do que R$ 8 bilhões ao ano, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, feito com base nos dados mais recentes do Minsitéiro das Cidades, relativos a 2013. É uma perda inadmissível, tanto para um recurso tão precioso e cada vez mais escasso como a água, quanto para um setor que ainda
caminha a passos lentos para garantir rede de esgoto e água encanada para todos os brasileiros. Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras, sejam públicas ou privadas. Pelos cálculos da ONG, todo o volume perdido em 2013 equivale a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira (sem considerar as reservas técnicas). Conforme a pesquisa, as perdas de água representam um entrave para a expansão das redes de distribuição do saneamento além de aumentar a pressão sobre os recursos naturais, agravando quadros de escassez hídrica, já que mais água precisa ser retirada da natureza. Segundo o estudo, se em cinco anos houvesse uma queda de 15% nas perdas de faturamento no
Brasil, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam da ordem de R$3,85 bilhões. O estudo traz os dados de perdas das
100 maiores cidades do país, onde estão 81 milhões de pessoas, 40% da população do Brasil. A média de perdas na distribuição nas 100 cidades foi de 42,04%, maior que a média nacional. Veja nas fotos as 30 cidades que mais perdem água (na distribuição) e dinheiro (perdas de faturamento) no País.
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2. 1. Macapá
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2/28 (Antonio Milena/Veja)
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3. 3. Porto Velho
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3/28 (Wilson Dias/Abr)
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4. 4. Paulista
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4/28 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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5. 5. Cuiabá
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5/28 (Divulgação/ Embratur)
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6. 6. São Luis
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6/28 (Wikimedia Commons)
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7. 7. Várzea Grande
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7/28 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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8. 8. Maceió
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8/28 (Wikimedia Commons)
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9. 9. Mossoró
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9/28 (Wikimedia Commons)
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10. 10. Rio Branco
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10/28 (Embratur/Fotos Públicas)
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11. 12. Olinda
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11/28 (Prefeitura de Olinda/Wikimedia Commons)
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12. 13. Mogi das Cruzes
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12/28 (Wikimedia Commons)
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13. 14. Natal
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13/28 (Camilla Veras Mota/Viagem e Turismo)
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14. 15. Aracaju
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14/28 (FRANCO HOFFCHNEIDER/ Guia Quatro Rodas)
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15. 16. Boa Vista
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15/28 (Tiago Orihuela/ Prefeitura Boa Vista)
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16. 17. Cariacica
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16/28 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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17. 18. Teresina
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17/28 (Wikimedia Commons)
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18. 19. Canoas
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18/28 (Divulgação/Prefeitura de Canoas)
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19. 20. Salvador
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19/28 (Mario Tama/Getty Images)
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20. 22. Osasco
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20/28 (Chadner/ Wikimedia Commons)
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21. 23. Itaquaquecetuba
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21/28 (Divulgação/Prefeitura de Itaquaquecetuba)
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22. 24. Ribeirão das Neves
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22/28 (Divulgação/Facebook/Prefeitura de Ribeirão das Neves (MG))
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23. 25. São Vicente
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23/28 (Wikimedia Commons/Fabio Luiz)
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24. 26. Guarujá
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24/28 (Priscila Zambotto/Viagem e Turismo)
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25. 27. Belém
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25/28 (Divulgação/Embratur)
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26. 28. Recife
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26/28 (REUTERS/Paulo Whitaker)
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27. 29. Caruaru
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27/28 (Facebook/Divulgação/ Prefeitura de Caruaru)
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28. 30. Governador Valadares
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28/28 (Picasa Web/Wikimedia Commons)