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Com chuva, marginais registram mais acidentes

Foram oito acidentes nesta quinta-feira, enquanto a média histórica é de 6,8

Marginais: quatro dos acidentes tiveram vítimas (Germano Lüders/EXAME.com)

Marginais: quatro dos acidentes tiveram vítimas (Germano Lüders/EXAME.com)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2017 às 10h25.

São Paulo - Com as fortes chuvas de quinta-feira, 26, o primeiro dia útil de operação dos novos limites de velocidade nas Marginais do Tietê e do Pinheiros terminou com mais acidentes registrados do que na média do ano passado.

Foram 8 casos na quinta-feira, 26, ante um histórico de 6,8 ocorrências diárias, conforme balanço da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Quatro dos acidentes tiveram vítimas, ainda de acordo com a companhia que, em nota, disse que "nos horários de pico, a operação contou com um efetivo de 139 agentes de trânsito da CET, dedicados ao monitoramento e à orientação aos motoristas que trafegam pelas Marginais".

Para especialistas, no entanto, não dá para fazer relação direta, ao menos na quinta-feira, 26, entre o número de acidentes acima da média e o aumento das velocidades. Dias chuvosos têm mais acidentes.

"Costumo dizer que, quando chove, a pista encolhe e o carro cresce. A pista molhada exige mais espaço para que o carro consiga fazer a frenagem. É normal que se tenha mais acidentes em dias como hoje (quinta-feira, 26)", disse o engenheiro de trânsito Luiz Celio Bottura, ex-ombudsman da CET.

O engenheiro citou ainda o fato de que, ao longo dos horários de pico de ontem foi registrado trânsito abaixo da média histórica de janeiro.

O maior índice foi às 19 horas, quando a CET contou 92 quilômetros de filas de carros. A média, para este horário, é de 126,8 quilômetros.

Na quinta-feira, 26, a gestão João Doria (PSDB) prestou novos esclarecimentos sobre o programa Marginal Segura, conjunto de ações prometidas pelo prefeito para aumentar os limites com segurança.

Doria havia dito que a Prefeitura iria deslocar quatro ambulâncias para prestar socorro a eventuais vítimas de acidentes ocorridos na pista.

Elas viriam de um lote de 14 ambulâncias doadas à capital pelo Ministério da Saúde, por meio do programa Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Não estão trabalhando ainda porque a documentação dos veículos não está pronta.

A gestão Doria afirmou que, na falta delas, outras quatro ambulâncias foram deslocadas, mas os veículos ficariam também com a missão de atender as demais ocorrências da cidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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