Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro: a culpa é da administração anterior (Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 19 de dezembro de 2010 às 15h14.
Rio de Janeiro - Com pelo menos três anos de atraso, a prefeitura do Rio inaugurou hoje (19) uma obra de saneamento que já deveria estar pronta desde os Jogos Pan-Americanos de 2007. A unidade de tratamento do Rio Arroio Fundo, em Jacarepaguá, custou R$ 26,1 milhões e vai beneficiar cerca de 300 mil pessoas. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, creditou o atraso à gestão anterior e afirmou que esse tipo de problema não vai se repetir com as obras das Olimpíadas de 2016.
“Não pode se reproduzir nas Olimpíadas o que a gente viu nos Jogos Pan-Americanos. Três anos depois é que a gente consegue inaugurar esta obra, porque o outro prefeito [César Maia] literalmente abandonou isso”, afirmou Paes.
O prefeito carioca anunciou a liberação das obras de implantação de estações de tratamento de efluentes (ETE) em mais quatro rios que formam o complexo lagunar da Baixada de Jacarepaguá.
A construção da ETE do Arroio Fundo foi concluída graças à parceria da prefeitura com o governo federal. O Ministério das Cidades aportou R$ 10,7 milhões na obra, segundo o ministro Márcio Fortes, que esteve presente à inauguração. “Essa é uma obra que deveria ter sido feita lá para o Pan, mas que, por motivos vários, não foi adiante. A coisa ficou suspensa, de maneira incompreensível. É uma solução relativamente barata, que garante a balneabilidade das praias”, destacou o ministro.
A unidade de tratamento vai beneficiar diretamente os bairros de Jacarepaguá, Anil, Rio das Pedras, Cidade de Deus e Vila do Pan, na zona oeste da cidade. O equipamento pode tratar até 1,8 mil litros de esgoto por segundo.