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Com 667 mortes, Rio começa a colocar vítimas da covid-19 em contêineres

Hospitais Ronaldo Gazolla, Souza Aguiar e Evandro Freire são as três unidades de saúde de referência que receberam as estruturas

Rio de Janeiro: estado já tem mais de 660 mortes pelo novo coronavírus (Ricardo Moraes/Reuters)

Rio de Janeiro: estado já tem mais de 660 mortes pelo novo coronavírus (Ricardo Moraes/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 27 de abril de 2020 às 17h24.

A secretaria municipal de Saúde do Rio informou nesta segunda-feira que já começou a usar estruturas de contêineres refrigerados, que foram anexadas em hospitais para acumular corpos de vítimas da Covid-19.

Segundo a Empresa Pública de Saúde, os corpos que estavam em Unidades de Pronto-Atendimentos (UPAs) que não dispõem de necrotérios estão sendo transferidos desde sábado para armazenagem ao lado do Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, que é referência para o tratamento de casos graves da pandemia do coronavírus.

Os contêineres servirão de abrigos para os cadáveres enquanto as famílias providenciam o sepultamento. Ao todo, foram instalados contêineres em três unidades na capital. No Ronaldo Gazolla, estão três contêineres com capacidade total para receber 54 corpos.

No Souza Aguiar, foi montada uma estrutura para receber mais 18 cadáveres dessa unidade e eventuais óbitos do CER Centro e da maternidade Maria Amélia.

A outra estrutura fica no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, com capacidade para seis corpos. A prefeitura não informou qual a capacidade dos necrotérios das três unidades e se estão ou não lotados.

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