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Com 53 apoios, Senado confirma criação da CPI da CBF

O pedido de abertura da comissão parlamentar foi apresentado com 53 apoios, bem acima do mínimo de 27 assinaturas para instalá-la


	O plenário do Senado brasileiro: o pedido de abertura da comissão parlamentar foi apresentado com 53 apoios, bem acima do mínimo de 27 assinaturas para instalá-la
 (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

O plenário do Senado brasileiro: o pedido de abertura da comissão parlamentar foi apresentado com 53 apoios, bem acima do mínimo de 27 assinaturas para instalá-la (Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2015 às 12h58.

Brasília - Na esteira do escândalo de corrupção que envolve a Fifa e levou à prisão do ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marín, o Senado confirmou nesta sexta-feirA a criação da CPI sobre a entidade.

O pedido de abertura da comissão parlamentar foi apresentado com 53 apoios, bem acima do mínimo de 27 assinaturas para instalá-la.

A Secretaria-Geral da Mesa informou nesta sexta que nenhum senador retirou apoio para a CPI.

A comissão, conforme o pedido apresentado pelo senador e ex-jogador de futebol Romário (PSB-RJ), pretende "investigar a CBF e o Comitê Organizador Local da Copa do Mundo FIFA Brasil 2014 (COL), em especial, quanto a possíveis irregularidades em contratos feitos para a realização de partidas da seleção brasileira e de campeonatos organizados pela CBF, assim como para a realização da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA 2014".

Na justificativa para propor a abertura da CPI, Romário argumenta que é preciso que se "faça uma apuração concreta sobre todas essas possíveis irregularidades na entidade máxima do futebol brasileiro e no órgão responsável pela Copa do Mundo do Brasil, para que essa mancha não contamine o esporte nacional como um todo e todas as irregularidades que possam existir sejam expostas para a sociedade".

Apoiaram o pedido de comissão parlamentar senadores da base e da oposição. Entre eles, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, o líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), e o senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro.

A comissão será composta por sete titulares e sete suplentes e terá 180 dias para realizar as investigações.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou na última quinta que iria pedir as indicações aos líderes partidários dos integrantes da CPI para que ela possa começar os trabalhos "imediatamente".

"Então nós vamos já amanhã (sexta) pedir aos líderes partidários que, por favor, indiquem os nomes para que nós possamos começar imediatamente a investigação", afirmou.

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