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Com 13 deputados, PTN comunica rompimento com governo Temer

Um dos principais motivos foi o espaço do partido no governo. A legenda reivindicava a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa)

Governo Temer: integrantes da legenda citam ainda resistência da sigla em apoiar a reforma da Previdência enviada pelo governo (Ueslei Marcelino/Reuters)

Governo Temer: integrantes da legenda citam ainda resistência da sigla em apoiar a reforma da Previdência enviada pelo governo (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de abril de 2017 às 18h48.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 18h42.

O PTN, partido com 13 deputados na Câmara e nenhum representante no Senado, anunciou nesta quarta-feira, 5, rompimento com o governo Michel Temer.

O rompimento foi oficialmente comunicado ao Palácio do Planalto durante reunião dos parlamentares da legenda com o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy.

Um dos principais motivos para o rompimento foi o espaço do partido no governo.

O PTN reivindicava a presidência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), cargo que ocupou no fim do governo Dilma Rousseff.

Hoje, porém, o posto é ocupado por Antônio Henrique Pires, indicação pessoal do presidente Michel Temer.

Deputados do PTN, que recentemente mudou o nome para "Podemos", afirmam que a decisão de romper com o governo foi aprovada por unanimidade na bancada.

Além da reclamação por espaço, integrantes da legenda citam ainda resistência da sigla em apoiar a reforma da Previdência enviada pelo governo.

O partido não deixou claro ainda se entregará os outros cargos que possui no segundo e terceiro escalões do governo e se atuará como oposição ou de forma independente no Congresso Nacional.

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