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Colombo fala em reforma na gestão de SC

Ele disse que não será "o mesmo governador"


	Raimundo Colombo: "quem aqui já não levou um susto e precisou mudar hábitos, reinventar-se?"
 (Divulgação)

Raimundo Colombo: "quem aqui já não levou um susto e precisou mudar hábitos, reinventar-se?" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 06h26.

Florianópolis - O governador reeleito de Santa Catarina, Raimundo Colombo, retomou nesta quinta-feira, 1, um dos principais temas da campanha no Estado, a reforma na gestão, durante seu discurso de posse.

"Não serei o mesmo governador. Esta é uma declaração pessoal de ruptura", afirmou, para explicar depois que este não será um segundo mandato, mas um novo, com a experiência adquirida no primeiro.

Segundo ele, a reforma na gestão passará pela economia de recursos, com corte de cargos e melhor acompanhamento nos processos administrativos. "Declaro inaugurado um novo tempo, prometendo ainda mais trabalho, dedicação e foco", acrescentou.

Durante o discurso, Colombo também citou sua vitória nas urnas e qualificou o povo catarinense como "corajoso, mas cordial; forte, mas sem deixar de ser solidário". A cerimônia de posse ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado.

Colombo enumerou ainda alguns dos feitos da primeira gestão. De acordo com o governador, Santa Catarina tem a melhor taxa de geração de empregos do Brasil, houve a instalação da fábrica da BMW no Estado e a abertura do mercado estrangeiro às exportações de carne suína catarinense.

Ele também destacou as dificuldades, principalmente as crises na segurança pública de 2012 e 2014, e falou sobre os futuros investimentos em infraestrutura e nos municípios.

Antes do discurso de Raimundo Colombo, a fala de seu vice, Eduardo Pinho Moreira, também abordou a necessidade de mudanças. Médico de formação, ele buscou analogias na medicina: "Quem aqui já não levou um susto e precisou mudar hábitos, reinventar-se? Assim como os cardíacos, podemos nos reinventar".

Moreira lembrou ainda de sua participação na instalação das polêmicas SDRs (Secretarias de Desenvolvimento Regional). Apontadas como os principais cabides de emprego na estrutura administrativa, os 36 órgãos espalhados pelo Estado passarão por reformulações no novo plano de gestão, inclusive com corte de cargos.

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