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Coleta de lixo em Duque de Caxias voltará em até 2 meses

Entre os dias 28 e 31 de dezembro, o então prefeito eleito organizou um mutirão para recolher o lixo das ruas


	Saco plástico com lixo: Alexandre Cardoso disse que a situação encontrada na prefeitura é crítica
 (Reprodução)

Saco plástico com lixo: Alexandre Cardoso disse que a situação encontrada na prefeitura é crítica (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 16h26.

Rio de Janeiro – Em seu primeiro dia de trabalho, o novo prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, afirmou hoje (2) que a coleta de lixo na cidade da baixada fluminense, suspensa há cerca de 2 meses, será normalizada em até 60 dias.

Empossado ontem (1), ele disse que foram contratadas, de forma emergencial, duas empresas que farão o serviço. O contrato é de três meses, renovável por mais três. Nesse período deverá ser feita uma licitação para contratar as empresas que ficarão responsáveis pelo trabalho.

Entre os dias 28 e 31 de dezembro, o então prefeito eleito organizou um mutirão para recolher o lixo das ruas, trabalho que retirou 10 mil toneladas de resíduos, das 50 mil acumuladas. Cardoso informa que as empresas contratadas estão fazendo o trabalho nas ruas e o mutirão vai ser estendido por mais cinco dias.

Alexandre Cardoso disse que a situação encontrada na prefeitura é crítica, com o prédio sem internet nem telefone, a segunda parcela do décimo terceiro salário dos funcionários sem ser paga e o caixa zerado. Cardoso falou também que a situação da saúde está precária, com poucos funcionários, e o município tem 42 escolas interditadas.

“Saúde, educação, lixo, é tudo emergência, porque a cidade ficou 'literalmente' parada. A prefeitura foi abandonada. Na saúde, vamos contratar médicos emergencialmente, na educação vamos fazer um mutirão de recuperação das escolas”.

Como primeiras medidas, o prefeito anunciou o pagamento do décimo terceiro salário dos funcionários e dos salários dos trabalhadores das empresas que prestavam serviço à prefeitura. Haverá contratação de profissionais para a área de Saúde, operação tapa-buraco e corte de 30% dos cargos comissionados.

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