Amazônia: Coca-Cola adota parque na região para ajudar na preservação ambiental (Tarso SARRAF/Reuters)
Carla Aranha
Publicado em 28 de abril de 2021 às 11h58.
Última atualização em 28 de abril de 2021 às 12h12.
A Coca-Coca Brasil assinou nesta quarta, dia 28, um protocolo de intenção para participar do programa Adote um Parque, do Ministério do Meio Ambiente, lançado em fevereiro deste ano. A iniciativa possibilita que empresas e pessoas físicas possam direcionar recursos para auxiliar na conservação de áreas protegidas de florestas na Amazônia.
O valor firmado pela parceria foi de 658.000 reais, pelo período de um ano, destinado à Unidade de Conservação Javari-Buriti, no Amazonas. Os recursos são enviados diretamente para a administração do parque, seguindo as diretrizes do programa, visando o aperfeiçoamento, na forma de bens e serviços, da conservação ambiental.
“A adoção da área Javari-Buriti é mais uma iniciativa da qual participamos para a proteção do bioma no estado, onde estamos há 30 anos”, afirmou a Coca-Cola Brasil por meio de nota. “Isso faz parte do compromisso com a agenda de desenvolvimento sustentável da ONU, firmado com base na crença de que a sustentabilidade é um tema transversal a tudo o que fazemos”.
Localizada na bacia hidrográfica do Rio Solimões, a reserva Javari-Buriti possui uma área de 13.177 hectares e foi criada para proteger os bosques da palmeira buriti e a fauna associada a essa formação vegetal. "O valor investido pela Coca-Coca Brasil corresponde a quatro vezes o orçamento anual do parque, o que deve proporcionar avanços na conservação", diz Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente. "A empresa é a maior compradora de guaraná na Amazônia e mantém programas importantes de preservação ambiental na região".
O programa Adote um Parque já conquistou a adesão de oito empresas, entre elas a Heineken, que destinou 466.900 reais para a reserva Quilombo do Flexal, no Maranhão, e a MRV Engenharia, que adotou o parque Marinha Cuinarana, no Pará, por 550.850 reais.