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COB define repasse dos recursos da Lei Agnelo/Piva

Pelas estimativas, incluindo as verbas do Fundo Olímpico, as entidades receberão um total de R$ 89 milhões

Símbolo das Olimpíadas em Londres (Clive Rose/Getty Images)

Símbolo das Olimpíadas em Londres (Clive Rose/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 13h10.

Rio - O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) definiu o repasse dos recursos da Lei Agnelo/Piva para as confederações olímpicas do Brasil no ano de 2013. Pelas estimativas, incluindo as verbas do Fundo Olímpico, as entidades receberão um total de R$ 89 milhões, 16,84% a mais do que em 2012, valor a ser repartido em partes diferentes.

A Lei Agnelo/Piva destina 2% do prêmio pago aos apostadores de todas as loterias federais do País ao COB (85%) e ao Comitê Paralímpico Brasileiro (15%). A estimativa do COB para 2013 é de uma arrecadação de R$ 160 milhões. Desse valor, 10% é investido no esporte escolar e 5% no esporte universitário. Dos R$ 136 milhões restantes, R$ 67,4 milhões serão aplicados diretamente nos programas das 29 confederações olímpicas - a exceção é o futebol.

Além dos recursos da Lei Agnelo/Piva, as confederações irão dispor do Fundo Olímpico, um fundo de reserva formado pelo COB com o objetivo de atender aos projetos especiais das entidades. Para 2013, o valor a ser destinado é de R$ 21,6 milhões. Assim, totaliza os R$ 89 milhões que serão divididos entre as 29 filiadas.

O repasse dos recursos tem um valor mínimo de R$ 1,5 milhão anuais, como é caso das confederações de golfe, esgrima e tiro com arco, entre outras, e um teto máximo de R$ 3,5 milhões por ano, que vai apenas para cinco entidades: atletismo, desportos aquáticos, judô, vela e vôlei. Das 29, apenas a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo não teve um valor estimado para 2013, porque o COB aguarda um relatório do presidente nomeado pela Justiça, Emílio Strapasson, para definir os futuros projetos.

Segundo o COB, a divisão dos valores leva em consideração a quantidade de medalhas olímpicas em disputa em cada modalidade, as perspectivas de pódio para a Olimpíada do Rio em 2016, os resultados em campeonatos mundiais e a análise da gestão das entidades, incluindo os patrocínios que elas possuem.

O dinheiro restante (R$ 47 milhões), que não será repassado diretamente às confederações, ficará sobre administração do COB. E, segundo a entidade, servirá para manutenção do próprio COB e dos centros de treinamento do Time Brasil, além de investimentos em projetos de preparação de atletas e no envio de delegações para competições no exterior.

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