Brasil

CNJ aprova cotas para negros em concursos para magistratura

De acordo com a norma, a reserva de cotas será obrigatória quando o número de vagas for igual ou superior a três


	Candidatos pretos ou pardos também poderão utilizar o recurso de cotas em concursos para juízes
 (José Cruz/ABr)

Candidatos pretos ou pardos também poderão utilizar o recurso de cotas em concursos para juízes (José Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2015 às 20h57.

Brasília - O Conselho Nacional de Justiça aprovou hoje (9) resolução determinando reserva de 20% de vagas para negros em concursos públicos para magistratura.

De acordo com a norma, a reserva será obrigatória quando o número de vagas for igual ou superior a três.

A resolução prevê que os candidatos que se autodeclararem pretos ou pardos também poderão concorrer pelo sistema de cotas raciais em concursos para juízes.

Os critérios de selação terão validade até 9 de junho de 2024, quando termina a vigência da Lei 12.990/2014, norma que determina a reserva de 20% para negros em todos os concursos públicos.

No ano passado, o  primeiro Censo do Poder Judiciário revelou que 4% dos magistrados se declararam pardos, 1,4% pretos e apenas 0,1% se identificaram como indígenas.

Segundo a classificação racial usada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, os pretos e pardos, somados, formam o grupo de negros.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaNegrosConcursos públicosConcursosCotas

Mais de Brasil

Bolsonaro tem crise de soluço e passa por atendimento médico na prisão da PF

Senado vai votar PL Antifacção na próxima semana, diz Davi Alcolumbre

Entrega de 1ª escola de PPP de SP deve ser antecipada para início de 2026

Após prisão, PL suspende salários e atividades partidárias de Bolsonaro