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CNI: confiança do empresário em janeiro acende luz amarela

Para o gerente executivo de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria, o resultado não foi ruim, mas veio abaixo do esperado.

CNI: sem confiança, empresários deixam em investir em inovação (Fernando Cavalcanti/Veja/VEJA)

CNI: sem confiança, empresários deixam em investir em inovação (Fernando Cavalcanti/Veja/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 25 de janeiro de 2011 às 11h41.

Brasília - O índice de confiança do empresário industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mantém-se praticamente estável desde novembro do ano passado. Na virada do ano, o índice passou de 61,5 pontos, em dezembro para 62 pontos em janeiro. O valor correspondente ao primeiro mês deste ano repetiu o desempenho registrado em novembro de 2010. Na comparação com janeiro do ano passado, o índice caiu 6,7 pontos.

Segundo o gerente executivo de pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, o resultado ainda aponta otimismo por parte dos empresários - valores acima de 50 pontos apontam confiança por parte do setor produtivo - as, que o resultado acende uma “luz amarela” e merece atenção. “O esperado era que, em janeiro, o resultado fosse melhor”, disse ele.

De acordo com Fonseca, o resultado pode ser considerado um reflexo da perda de ritmo da indústria. “O Banco Central está com uma política de contenção de demandas, primeiro com redução de oferta de crédito, agora com mais uma elevação de juros. O governo está sinalizando um aperto monetário, o que pode mexer com a confiança dos empresários”, ponderou.

Para a CNI, o risco da perda de confiança dos empresários é que isso diminua os investimentos em inovação e capacidade produtiva. “É preciso investir em novos nichos de mercado para se manter bem no mercado mundial e atender a demanda local”, avisou Fonseca. No entanto, segundo ele, “se o quadro de otimismo mudar, o investimento acaba reduzido.”

 

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