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CNH no Brasil: veja ranking dos estados mais caros e baratos para conseguir o documento

Pesquisa aponta variação de R$ 1.950 a R$ 4.951, e 32% dos brasileiros ainda não se habilitaram devido ao custo

Quanto custa obter a CNH no Brasil (Nobilior/Thinkstock)

Quanto custa obter a CNH no Brasil (Nobilior/Thinkstock)

Publicado em 14 de agosto de 2025 às 21h01.

Última atualização em 1 de outubro de 2025 às 17h25.

O custo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) varia significativamente entre os estados do Brasil. De acordo com pesquisa do Instituto Nexus, divulgada nesta quinta-feira, 14, o preço médio da categoria AB, que permite conduzir carro e moto, vai de R$ 1.950,40 a R$ 4.951,35.

O Rio Grande do Sul apresenta o valor mais elevado, com média de R$ 4.951,35. Em seguida, aparecem Mato Grosso do Sul (R$ 4.477,95) e Santa Catarina (R$ 3.906,90). Entre os estados com taxas mais baixas, a pesquisa apontou que a Paraíba cobra o equivalente a R$ 1.950,40.

Estados com a CNH mais cara e mais barata

  • Rio Grande do Sul: R$ 4.951,35
  • Mato Grosso do Sul: R$ 4.477,95
  • Santa Catarina: R$ 3.906,90
  • Bahia: R$ 4.120,75
  • Acre: R$ 3.906,60
  • Paraíba: R$ 1.950,40

Impactos do custo da CNH

A pesquisa Perfil do Condutor Brasileiro mostra que 20 milhões de pessoas dirigem sem habilitação no país, e 32% ainda não obtiveram a CNH por causa do preço. Entre brasileiros com renda familiar de até um salário mínimo, 81% não possuem habilitação.

A percepção sobre o valor da CNH é majoritariamente negativa: 80% consideram o custo alto ou muito alto, e 66% afirmam que o preço não condiz com os serviços oferecidos. As regiões Nordeste e Norte registram os maiores índices de não habilitados, com 71% e 64%, respectivamente.

Estados como Bahia (R$ 4.120,75) e Acre (R$ 3.906,60) também têm valores elevados, o que reforça a relação entre o custo da habilitação e a informalidade no trânsito. Entre os condutores sem habilitação, 49% apontam o preço como o principal motivo para não regularizar a situação, destacando a ligação entre o custo da CNH, segurança viária e inclusão social.

Governo avança com fim da exigência de autoescola para CNH

Em outubro de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval para que o Ministério dos Transportes implemente o fim da obrigatoriedade das aulas de autoescola no processo de emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

De acordo com a pasta, as provas teórica e prática serão mantidas, mas a frequência em autoescolas passará a ser facultativa. A justificativa do governo é reduzir custos e ampliar o acesso à habilitação, especialmente para pessoas de baixa renda e mulheres. A estimativa é que o valor para obter a CNH caia em até 80%.

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