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Cláudio Castro quadruplica seguidores nas redes após operação no Rio

Governador do Rio perde apenas para Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, que lidera com 5,5 milhões de seguidores

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 3 de novembro de 2025 às 20h51.

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Após a megaoperação de segurança no Rio de Janeiro, o governador Cláudio Castro (PL) alcançou um novo marco nas redes sociais, atingindo 2 milhões de seguidores no Instagram.

Com isso, o político se consolida como o segundo governador mais influente do Brasil na plataforma, ficando atrás apenas de Tarcísio de Freitas (Republicanos), que lidera com 5,5 milhões de seguidores.

O crescimento do interesse dos usuários pelo perfil do governador ocorreu logo após a ação das polícias Civil e Militar contra o Comando Vermelho (CV) na última terça-feira, 28 de outubro.

Rápida variação em seis dias

Na segunda-feira, 27 de outubro, Castro tinha 464 mil seguidores no Instagram. Na terça-feira, quando a megaoperação começou, esse número subiu para 478 mil.

No dia seguinte, quando foram contabilizados as mortes pela ação contra o tráfico, o perfil de Castro chegou a 746 mil seguidores. Na sexta-feira, o governador chegou a 1,4 milhão de seguidores no Instagram.

Ao bater a marca dos 2 milhões de seguidores nesta segunda-feira, 3 de novembro, Cláudio Castro superou outros governadores de peso nas redes sociais, como Romeu Zema (1,9 milhão), Ronaldo Caiado (1,7 milhão), Eduardo Leite (1,4 milhão) e Raquel Lyra (1,3 milhão).

Balanço da megaoperação no Rio

Batizada de Operação Contenção, a ação realizada entre as polícias Civil e Militar nesta terça-feira, 28, foi considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, com saldo de 121 mortos, 113 pessoas presas e mais de 90 fuzis apreendidos, de acordo com dados divulgados pelo governo do estado, na quarta-feira.

Os confrontos começaram após o cerco de forças de segurança às comunidades da Penha e do Alemão, áreas sob domínio do grupo Comando Vermelho. A ação desencadeou uma série de reações do tráfico, incluindo bloqueios em vias expressas e paralisações no sistema de transporte público.

Segundo o governo do Rio, o objetivo da operação foi conter a expansão territorial da facção. Em contrapartida, organizações civis e moradores relataram denúncias de execuções, remoção de corpos e uso excessivo da força por parte dos policiais.

Saiba tudo sobre a megaoperação no Rio de Janeiro

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