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Citado na delação, Barbalho chama Machado de "criminoso"

Citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) chamou Sérgio Machado de "criminoso" e "estrume"


	Senador Jader Barbalho (PMDB-PA): "eu não leio sobre estrume, que é o que esse criminoso é. Não perco o meu tempo"
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

Senador Jader Barbalho (PMDB-PA): "eu não leio sobre estrume, que é o que esse criminoso é. Não perco o meu tempo" (Moreira Mariz/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 19h21.

Brasília - Citado na delação premiada do ex-presidente da Transpetro, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) chamou Sérgio Machado de "criminoso" e "estrume".

"Eu não leio sobre estrume, que é o que esse criminoso é. Não perco o meu tempo", declarou o parlamentar ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado.

Barbalho afirmou ainda que cortou relações com o delator muito antes de ele denunciá-lo na Operação Lava Jato. "Não falo com esse estrume, sou incompatibilizado com essa figura há muitos anos", contou.

Barbalho acusou Machado de fazer o acordo de delação premiada para "sair com o dinheiro que roubou da Transpetro para beber vinho com filhos da Europa". O senador afirmou que as denúncias de Machado estão se "auto-desmoralizando" diariamente e que não está preocupado com as consequências da delação. Para ele, "não muda nada".

Questionado se as denúncias de Machado aos caciques do PMDB, incluindo a citação ao presidente em exercício Michel Temer, poderiam afetar o governo, o senador negou.

"Não afetam coisa nenhuma. A única coisa que muda é que as pessoas vão dar mais atenção à essa m.... Acho possível que amanhã ele acabe envolvendo o papa Francisco, pois o show da vagabundagem tem que continuar", ironizou, ao dizer que a delação envolve diversos parlamentares, como o senador Romário (PSB-RJ) e a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ).

Segundo Machado, os pedidos de doações eram repassados por ele a empreiteiras contratadas pela estatal do petróleo. O PMDB, responsável pela indicação de Machado, teria arrecadado R$ 100 milhões. Entre os políticos que teriam pedido doações, afirmou o delator, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores Jader Barbalho (PMDB-PA), Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), além do ex-presidente da República José Sarney.

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