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Cirurgia em Bolsonaro é adiada para 2019, diz boletim médico

Segundo equipe médica, foi encontrada um inflamação após serem feitos exames de imagem, impossibilitando a reversão da colostomia

Bolsonaro: Presidente eleito sofreu um ataque a faca durante evento da campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG) em setembro (Andre Coelho/Getty Images)

Bolsonaro: Presidente eleito sofreu um ataque a faca durante evento da campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG) em setembro (Andre Coelho/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 23 de novembro de 2018 às 15h39.

Última atualização em 23 de novembro de 2018 às 15h41.

São Paulo - A equipe médica que cuida do presidente eleito Jair Bolsonaro decidiu adiar a cirurgia de reversão da colostomia, após exames realizados nesta sexta-feira, e o futuro presidente será reavaliado em janeiro, depois da posse na Presidência, para determinar o melhor momento da cirurgia, afirmou boletim médico do hospital Albert Einstein.

Inicialmente a operação de reversão da colostomia estava prevista para o dia 12 de dezembro, mas a confirmação da data dependia dos exames realizados nesta sexta.

De acordo com o boletim, os exames laboratoriais, de imagem e consultas médicas realizadas por Bolsonaro nesta sexta no hospital, localizado na zona sul de São Paulo, mostraram "ótima evolução".

"Porém os exames de imagem ainda mostram inflamação do peritônio e processo de aderência entre as alças intestinais. A equipe decidiu em reunião multiprofissional postergar a realização da reconstrução do trânsito intestinal", afirma o boletim.

O peritônio é uma membrana que fica entre a parede do abdômen e os órgão digestivos.

Bolsonaro sofreu um ataque a faca durante evento da campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG) em setembro e passou pela colostomia, carregando junto ao corpo desde então uma bolsa que liga trechos de seu intestino. A cirurgia de reversão visa retirar essa bolsa e reconectar o intestino do presidente eleito.

 

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