O presidente Jair Bolsonaro disse acreditar ainda que uma parte "considerável" dos tucanos deve apoiá-lo. (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de outubro de 2022 às 14h54.
O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), estava por volta das 13h30 desta terça-feira, 4, na sede do governo de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, fazendo os acertos finais para o apoio do governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado no primeiro turno dessas eleições estaduais, ao presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro.
O mandatário disputa o segundo turno dessas eleições contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e os dois estão em busca de apoios para a formação de alianças mais robustas e que possam lhe dar dividendos nas urnas.
Hoje mais cedo, Bolsonaro falou em "namoro" com Garcia, uma metáfora que costuma usar para se referir a alianças políticas. O governador paulista está intensificando também as negociações para apoiar o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), que chegou ao segundo turno da disputa pelo governo paulista, contra o candidato do PT, Fernando Haddad.
O presidente Jair Bolsonaro disse acreditar ainda que uma parte "considerável" dos tucanos deve apoiá-lo. A campanha de Bolsonaro espera que prefeitos do interior paulista decidam endossar a candidatura à reeleição do chefe do Executivo para tentar evitar uma vitória do PT.
"Eu acredito que, naturalmente, uma parte considerável do PSDB viria comigo em São Paulo, não vai apoiar o PT, até pelo histórico do Lula, o estrago que o Haddad fez em São Paulo também, pior prefeito da história da capital paulista", disse o presidente. "Conversar sobre política. É igual a um namoro, né? Você parte para o noivado ou não", respondeu o presidente, sobre o teor da conversa que terá com Rodrigo Garcia.
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