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Ciro Gomes e Gregório Duvivier debatem nesta sexta-feira

Os dois trocaram acusações após o humorista sugerir que os apoiadores de Ciro deveriam migrar para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

 (Patricia Monteiro/Bloomberg/Getty Images)

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EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de maio de 2022 às 12h51.

O pré-candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, e o apresentador Gregório Duvivier marcaram para esta sexta-feira, 20, às 19h, um debate sobre a corrida eleitoral deste ano no canal do pedetista no YouTube. Os dois trocaram acusações após o humorista sugerir em seu programa na HBO, Greg News, que os apoiadores de Ciro deveriam migrar para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, nas urnas para "salvar a democracia".

"O plano de vocês sempre foi tirar o Bolsonaro do segundo turno, mas a essa altura está ficando claro que só há uma maneira de tirar o Bolsonaro do segundo turno: fazer Lula ganhar no primeiro", afirmou Duvivier, no programa da última sexta-feira, 13.

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O pedetista rebateu a sugestão chamando Gregório para um debate "com microfone aberto" e "paridade de armas" que aconteceria na terça, 17, data de uma live que faz semanalmente chamada Ciro Games. O humorista aceitou o desafio, mas recusou a data, por ser, segundo ele, o horário em que grava seu programa na HBO.

Sem a presença de Gregório Duvivier, Ciro usou o programa para reagir ao humorista, com diversas críticas às informações apresentadas. Em um dos momentos, o pedetista comparou Duviver ao presidente ucraniano, Volodmir Zelensky, que atuava como comediante antes de ser eleito, e diz que o humorista tem "síndrome de Zelensky.

"Tem gente que pensa que ser baixinho e comediante como Zelensky basta para ser estadista, ou melhor, salvador da pátria ou conselheiro-mor da República", afirmou. "Mesmo conhecendo muito bem esse gênero eu não conheci essa certa variante. É mais que uma variante, é uma encarnação delirante de personagem, eu vou chamá-la, com respeito, de síndrome de Zelensky".

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No Twitter, Duvivier voltou a defender o roteiro de seu programa crítico ao pedetista. "Ciro não gostou de muita coisa do que dissemos no programa, o que é compreensível, mas a gente sustenta tanto as críticas quanto os elogios que fizemos a ele", disse, corrigindo um erro de informação sobre o período em que Ciro foi ministro no governo de Itamar Franco.

"Todas as outras informações estão corretas, checadas e com fonte - enquanto as fontes do Ciro, ao que parece, são vozes da sua cabeça. Mas vamos falar disso no debate (desta sexta)", afirmou.

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