Brasil

Cinzas vulcânicas cancelam voos em SP e no Rio

Até as 16 horas, o Aeroporto de Guarulhos havia cancelado sete partidas e duas chegadas

 Os voos suspensos sairiam de Guarulhos para Buenos Aires e Montevidéu  (Arquivo/ Exame)

Os voos suspensos sairiam de Guarulhos para Buenos Aires e Montevidéu (Arquivo/ Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2011 às 16h52.

São Paulo - As cinzas do vulcão chinelo Puyehue já comprometem nesta tarde alguns voos para Buenos Aires, na Argentina, e Montevidéu, no Uruguai, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e no Aeroporto do Galeão, na zona norte do Rio de Janeiro.

Até as 16 horas, o Aeroporto de Guarulhos havia cancelado sete partidas e duas chegadas. Dentre as chegadas canceladas, um voo da TAM vindo de Santiago (14h55) e outro da Pluna vindo de Montevidéu (14h39). Os voos suspensos sairiam de Guarulhos para Buenos Aires às 13h15 (Aerolíneas), 14h20 para Buenos Aires (TAM), às 15h15 para Buenos Aires (Gol), às 15h25 para Buenos Aires (Aerolíneas), às 17h30 para Buenos Aires (Aerolíneas) e às 18h45 para Buenos Aires (LAN).

O Aeroporto do Galeão cancelou uma chegada de Montevidéu marcada para as 14h39 e outra vinda de Buenos Aires às 15h10. Outras três partidas para Montevidéu, Buenos Aires e Assunção também foram canceladas. As companhias afetadas são Pluna, Gol e TAM.

Em nota, a TAM informou que está cancelando os voos de e para os aeroportos de Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque). Os clientes da companhia devem ligar para a Central de Atendimento da TAM antes de se dirigir ao aeroporto para verificar a condição de seus voos ou para remarcá-los. Os números são 4002 5700 (capitais brasileiras) e 0800 570 5700 (demais localidades), 0 810 333 3333, na Argentina, 56 2 6767 900, no Chile, 595 21 659 5000, no Paraguai, e 000 4019 0223, no Uruguai.

De acordo com a nota, a empresa está prestando a assistência necessária aos passageiros afetados por esses cancelamentos. Além disso, informou que os clientes serão reacomodados nas próximas opções de voos disponíveis, após a normalização da situação, temporariamente sem cobrança de taxas.

Gol

A Gol Linhas Aéreas cancelou seus voos programados com origem e destino em Buenos Aires (aeroportos internacionais de Ezeiza e Aeroparque Jorge Newbery), Assunção (trecho entre Argentina e Paraguai) e Montevidéu. A medida é consequência do novo avanço da nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue.


Em nota, a Gol lamentou o desconforto causado pelos cancelamentos e alterações nos horários dos voos, mas ressaltou que opera sob um rigoroso padrão de segurança e que só realiza decolagens quando encontra as condições necessárias para fazê-lo sem riscos.

A companhia já começou a contatar os clientes que tiveram a programação alterada, via telefone, SMS e e-mail. A Gol destacou que os passageiros podem ajudar a agilizar esse processo, telefonando para a Central de Relacionamento. A empresa providenciará reacomodações sem cobrança das taxas previstas e, se os clientes preferirem cancelar a viagem, receberão o reembolso no valor integral dos bilhetes.

Para clientes de outras localidades que viajariam aos destinos mencionados, a orientação é permanecer em suas cidades de origem e verificar a situação dos voos com a empresa antes de se dirigir ao aeroporto. Passageiros que já estejam nos terminais à espera de seus voos serão atendidos pelas equipes de terra.

A Gol destacou que o voo G3 7456, que faria o trajeto São Paulo/Guarulhos-Buenos Aires/Ezeiza-Santiago vai operar, excepcionalmente, rota direta para a capital chilena.

A empresa manterá o público informado sobre quaisquer novas mudanças em sua malha. Informações atualizadas serão publicadas no blog da Gol - http://blog.voegol.com.br.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoDesastres naturaisseguranca-digitalSetor de transporteVulcões

Mais de Brasil

Senado aprova autonomia na gestão financeira da PPSA, a estatal do pré-sal

Assassinato de delator do PCC é 'competência do estado', afirma Lewandowski

Alesp aprova proibição de celulares em escolas públicas e privadas de SP

Geração está aprendendo menos por causa do celular, diz autora do PL que proíbe aparelhos em escolas