Brasil

Cinco são presos por pedofilia e exploração sexual

Todas as vítimas serão retiradas das ruas e encaminhadas a uma instituição de acolhimento

Vítimas de violência vivem em absoluta miséria no Rio de Janeiro, nas proximidades de um lixão, com famílias totalmente desestruturadas (Oscar Cabral/Veja)

Vítimas de violência vivem em absoluta miséria no Rio de Janeiro, nas proximidades de um lixão, com famílias totalmente desestruturadas (Oscar Cabral/Veja)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2012 às 10h39.

São Paulo - Cinco pessoas foram presas hoje no Rio de Janeiro durante a Operação Resgate, suspeitas de pedofilia e exploração sexual. Entre os investigados está um serventuário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ).

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), com o apoio do Grupo de Apoio aos Promotores (GAP), estão cumprindo seis mandados de prisão temporária e um de busca e apreensão contra suspeitos de pedofilia e exploração sexual em Miguel Pereira.

Baseado em notícias de prostituição infantil no bairro Javary, em Miguel Pereira, o MPRJ requisitou a instauração de inquérito policial para apurar os fatos. No dia 6 de julho de 2011, as irmãs X., de 12 anos, e Y., de 14 anos, foram encaminhadas ao Conselho Tutelar da cidade pelo avô. À época, foi confirmado que as duas crianças se prostituíam e eram vítimas de exploração sexual há pelo menos dois anos.

Durante a investigação, descobriu-se que as menores Z., 14 anos, K., 14 anos, e W., 16 anos, também se prostituíam e eram exploradas sexualmente. Segundo o MP, as meninas vivem em absoluta miséria, nas proximidades de um lixão, com famílias totalmente desestruturadas, que narram que sequer tinham comida e roupa. Os suspeitos, segundo o MPRJ, aproveitaram-se da situação para, em troco de dinheiro, violar a dignidade sexual das vítimas.

Pelos programas, as meninas recebiam valores entre R$ 20 e R$ 60, além de pequenos presentes como roupas e lanches. A maioria dos encontros aconteciam no Motel Lagoinha, em Miguel Pereira. Todas as vítimas serão retiradas das ruas e encaminhadas a uma instituição de acolhimento.

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