Brasil

Cidade de SP libera abertura de concessionárias de veículos e escritórios

O funcionamento será apenas por 4 horas e com capacidade de 20%. O uso de máscara permanece obrigatório

Regras: os estabelecimentos precisam oferecer álcool em gel e ter uma distância de 1,5 metro entre as pessoas. (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Regras: os estabelecimentos precisam oferecer álcool em gel e ter uma distância de 1,5 metro entre as pessoas. (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

CC

Clara Cerioni

Publicado em 4 de junho de 2020 às 18h00.

Última atualização em 5 de junho de 2020 às 16h19.

A cidade de São Paulo vai liberar a reabertura de concessionárias de veículos e escritórios de serviços, como advocacia e contabilidade, a partir desta sexta-feira, 5. Mas o funcionamento só será permitido por quatro horas e seguindo uma série de regras sanitárias.

O prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou, em entrevista coletiva, que vai publicar um decreto com todas as especificações no Diário Oficial desta sexta.

A capital paulista está fase 2 do Plano São Paulo, estratégia do governo estadual que estabelece critérios para flexibilizar a quarentena. O protocolo, que está em vigor desde o dia 1º de junho, vai da fase 1, a mais restrita, até a fase 5, de volta total das atividades.

Na fase 2, está liberado o funcionamento de centros comerciais, shoppings, concessionárias de veículos e escritórios, somente após a autorização da Secretaria Municipal de Saúde. A capacidade também é reduzida a 20%.

Covas disse que recebeu 74 propostas de funcionamento e que 42 delas eram de estabelecimentos que estão na fase 2. "Mas nós já recebemos também outras 32 propostas de setores que estão nas fases 3, 4 e 5", disse.

Além da capacidade reduzida, os estabelecimentos precisam garantir que haja uma distância de 1,5 metro entre as pessoas, disponibilizar álcool em gel e o horário de entrada e de saída de funcionários não poderá coincidir com os de pico. O uso de máscara permanece obrigatório, tanto para funcionários quanto para clientes.

O prefeito disse ainda que esses protocolos são assinados pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Conselho Regional de Administração do Estado de São Paulo, e com sindicatos das cidades de direito, sindicatos contabilistas e sindicatos das empresas de serviços contábeis. 

Nesta quinta-feira, 4, a cidade de São Paulo registrou 72.171 casos confirmados e 4.480 óbitos em decorrência do coronavírus. A taxa de ocupação dos leitos de UTI para covid-19 na cidade está em 64%.

Acompanhe tudo sobre:Bruno CovasCoronavírussao-paulo

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso