Brasil

Cidade de São Paulo vai priorizar vacina da Pfizer como dose de reforço

Campanha para terceira dose começa nesta segunda-feira, 6, com as vacinas que estiverem disponíveis; imunizante da Pfizer será priorizado a partir do dia 15

Ministério da Saúde recomenda o uso das vacinas de Pfizer, AstraZeneca e Janssen como reforço na proteção contra a covid-19 (Eduardo Frazão/Exame)

Ministério da Saúde recomenda o uso das vacinas de Pfizer, AstraZeneca e Janssen como reforço na proteção contra a covid-19 (Eduardo Frazão/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de setembro de 2021 às 12h42.

Última atualização em 5 de setembro de 2021 às 12h43.

A vacina da Pfizer deverá ser prioridade na aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 na cidade de São Paulo a partir de 15 de setembro, quando o Ministério da Saúde enviar as doses, afirmou o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, durante entrevista à CNN Brasil neste domingo, 5.

"Utilizaremos, a partir de amanhã, as doses que estiverem disponíveis nas nossas unidades, basicamente a Pfizer, AstraZeneca e Coronavac. A partir do dia 15, quando o ministério disponibilizar as doses da Pfizer, a gente deve priorizar a Pfizer como terceira dose", disse Aparecido.

A partir de segunda-feira, 6, a capital paulista começa a vacinar idosos acima de 90 anos com a terceira dose. Além disso, será iniciada a vacinação de adolescentes de 12 a 14 anos, sem comorbidades.

Apesar do Ministério da Saúde ter recomendado o uso das vacinas de Pfizer, AstraZeneca e Janssen como reforço na proteção contra a covid-19, mas os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo incluíram a Coronavac como uma opção para a dose extra. A aplicação de uma terceira dose da vacina do Butantan é segura e não causa reações graves, mas especialistas criticam a decisão de usá-la como dose de reforço porque ela é menos eficaz, especialmente entre os idosos.

A nota técnica 27/2021 do Ministério da Saúde, que trata do assunto, diz que a dose de reforço deve ser aplicada em imunossuprimidos vacinados há 28 dias e em idosos acima de 70 anos vacinados há seis meses. Nesta etapa deve ser aplicada prioritariamente a vacina da Pfizer e, na falta dela, as vacinas da Janssen e da AstraZeneca.

Acompanhe tudo sobre:Ministério da SaúdePfizersao-paulovacina contra coronavírusVacinas

Mais de Brasil

Quais são os impactos políticos e jurídicos que o PL pode sofrer após indiciamento de Valdermar

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua