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Chuvas não foram suficientes para reativar hidrovia do Tietê

De acordo com o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, o transporte de cargas pela hidrovia continua interrompido em função do baixo nível do calado


	Hidrovia Tietê-Paraná: o rio Tietê ainda está com pouca água sobretudo na região de Araçatuba
 (Brazillian Navy/WikimediaCommons)

Hidrovia Tietê-Paraná: o rio Tietê ainda está com pouca água sobretudo na região de Araçatuba (Brazillian Navy/WikimediaCommons)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2015 às 19h26.

Sorocaba - As chuvas que atingem a região Sudeste não foram suficientes para permitir a retomada da navegação na Hidrovia Tietê-Paraná, uma das principais do país.

De acordo com o Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo, o transporte de cargas pela hidrovia continua interrompido em função do baixo nível do calado.

O Rio Tietê ainda está com pouca água sobretudo na região de Araçatuba, onde pedras e bancos de areia do fundo do rio estão quase à mostra.

A paralisação ocorreu no fim de maio de 2014, mas desde fevereiro as barcaças vinham operando com menos carga.

O prejuízo pode chegar a R$ 200 milhões. Só uma empresa, a DNP Indústria e Navegação, deixou de transportar pelo menos dois milhões de toneladas de soja.

A partir de julho, a empresa demitiu 700 funcionários.

As chuvas elevaram em pouco mais de um metro o nível dos reservatórios de Três Irmãos, no Tietê, mas o aumento ainda é insuficiente para a navegação.

O Departamento Hidroviário realizou manobras autorizadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Agência Nacional de Águas (ANA) e Companhia Energética de São Paulo (Cesp) para normalizar o nível da hidrovia, reduzindo a vazão dos reservatórios das usinas de Porto Primavera e Jupiá, ao longo do Rio Paraná.

Os resultados foram satisfatórios e os relatórios encaminhados aos órgãos envolvidos na gestão dos rios e ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O DH ainda aguarda um posicionamento desses órgãos.

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