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Chuvas em hidrelétricas do SE têm leve atraso, diz CCEE

O período de chuvas na área dos reservatórios das hidrelétricas está com "leve atraso" no Sudeste, onde estão as maiores usinas hídricas do país, disse a câmara


	Tempestade: "a expectativa é que as chuvas continuem bastante elevadas na região Sul", diz a CCEE
 (AFP / Don Emmert)

Tempestade: "a expectativa é que as chuvas continuem bastante elevadas na região Sul", diz a CCEE (AFP / Don Emmert)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2015 às 15h30.

São Paulo - O período de chuvas na área dos reservatórios das hidrelétricas do Brasil, normalmente esperado para novembro, está com "leve atraso" no Sudeste, onde estão as maiores usinas hídricas do país, mas a projeção é de melhoria a partir de meados do mês, disse nesta terça-feira um técnico da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

"É provável que as ENAs (termo técnico para a chuva que pode ser transformada em energia) do Sudeste ao longo de novembro, dezembro e janeiro cresçam, como é de se esperar, e tendam a ficar próximas à média histórica ainda em dezembro... e assim por diante", disse o gerente de Preço da CCEE, Rodrigo Sacchi, em videoconferência sobre projeções da Câmara. A CCEE também fez uma análise sobre os possíveis efeitos do fenômeno climático El Niño sobre o setor elétrico --que devem ser de continuidade das chuvas no Sul, mas sem prejuízo às precipitações no Sudeste.

"A expectativa é que as chuvas continuem bastante elevadas na região Sul, muito em função do El Niño, que deve permanecer até o final do ano, início de 2016. Mas estamos apostando, acreditando, que (o El Niño) não deve comprometer as afluências na região Sudeste", disse Sacchi.

Na sexta-feira, o Operador Nacional do Sistema (ONS) projetou chuvas nas hidrelétricas do Sudeste em 92 por cento da média histórica para novembro.

PROJEÇÕES PARA O DÉFICIT DAS HIDRELÉTRICAS

A CCEE também informou que o déficit de geração das hidrelétricas do Brasil devido à seca no acumulado entre janeiro e outubro de 2015 é de 8,6 por cento da garantia física, que representa a energia que essas usinas podem vender no mercado.

Segundo a CCEE, o déficit de produção, que obriga as empresas a comprar energia mais cara no mercado de curto prazo para cumprir contratos, deve ser de 7,1 por cento em novembro, ante 6,2 por cento em outubro.

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