Brasil

Chuvas diminuem e prefeitura desliga sirene em área de risco

As sirenes de 49 comunidades foram disparadas a partir das 4h55 e os moradores orientados por agentes da Defesa Civil a se dirigirem aos pontos de apoio


	Chuva no RJ: no momento, equipes estão fazendo vistorias nas comunidades para verificar as condições estruturais dos imóveis das áreas de risco
 (Agência Brasil)

Chuva no RJ: no momento, equipes estão fazendo vistorias nas comunidades para verificar as condições estruturais dos imóveis das áreas de risco (Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 15h30.

Rio de Janeiro - A prefeitura do Rio informou que, com a melhora temporária das condições climáticas na capital do estado, o centro de operações do município determinou o desligamento, por volta das 12h20 de hoje (11), de todas as sirenes das comunidades que enfrentavam risco em decorrência das chuvas.

As sirenes de 49 comunidades foram disparadas a partir das 4h55 e os moradores orientados por agentes comunitários e da Defesa Civil a se dirigirem aos pontos de apoio.

Um dos protocolos de acionamento dos equipamentos consiste no registro de 40 milímetros (mm) de chuva em uma hora, o que pode deixar a encosta vulnerável a deslizamentos.

A região mais atingida foi, segundo a prefeitura, a zona norte da cidade, onde, devido ao elevado índice de acumulado pluviométrico registrado nas últimas horas, o Sistema de Alerta e Alarme Comunitário foi acionado de forma preventiva, o mesmo também em Jacarepaguá, na zona oeste.

Antes de as sirenes tocarem, as lideranças comunitárias treinadas pela Defesa Civil já haviam informado aos moradores sobre a possibilidade de evacuação, assim que receberam as mensagens nos celulares que a prefeitura do Rio disponibilizou e que compõem o sistema de alerta preventivo.

Os equipamentos funcionam nos locais apontados por mapeamento elaborado pela Geo-Rio, que identificou 117 comunidades que têm pontos com alto risco de deslizamento na cidade e integram o sistema de alerta comunitário desenvolvido pela Defesa Civil, que tem o objetivo de reforçar a atuação em casos de urgências.

Todas as comunidades mapeadas contam com representantes treinados.

As sirenes são acionadas caso a Defesa Civil e o Alerta Rio identifiquem que as chuvas atingiram níveis críticos, baseados nas informações coletadas no Centro de Operações Rio, que monitora a cidade 24 horas.

A Defesa Civil está empregando 70 agentes e 15 viaturas na operação. No momento, as equipes estão fazendo vistorias nas comunidades para verificar as condições estruturais dos imóveis das áreas de risco.

Segundo a prefeitura, nas últimas 12 horas, foram registradas 213 ocorrências, sendo 119 por desabamentos e deslizamentos.

Foram acionadas as sirenes das seguintes comunidades: Adeus, Alemão, Andaraí, Baiana, Barão, Barro Vermelho, Cachoeira Grande, Cachoeirinha, Caixa d'água, Caracol, Cariri, Comandante Luiz Souto, Cotia, Dona Francisca, Engenho da Rainha, Espírito Santo, Frei Gaspar, Guaíba, Ignácio Dias, Joaquim de Queiroz, Juramento, Lauderine Freire, Macacos, Matriz, Morro da Fé, Morro do Céu, Nossa Senhora da Guia, Nova Brasília, Nova Divineia, Palmeiras, Parque Alvorada, Parque Nova Maracá, Parque Proletário, Grotão, Parque Silva Vale, Parque Vila Isabel, Pianco, Pretos Forros, Queto, Quiririm, Rua Brício de Moraes, Santa Terezinha, Sapê, Sereno, Tuiuti, Telégrafos, Vila Cabuçu, Vila José de Anchieta e Vila Pequiri.

As informações indicam, ainda, que as bacias de Jacarepaguá e da Baía de Guanabara retornaram para o estágio de atenção, às 11h10. Esse é o segundo nível em uma escala de quatro e significa previsão de ocorrência de chuva moderada, ocasionalmente forte nas próximas horas. A prefeitura do Rio pede que a população siga as orientações dos agentes públicos. O telefone de emergência da Defesa Civil é 199. Os moradores dessas comunidades que estavam ilhados já retornaram para suas casas.

Acompanhe tudo sobre:Chuvascidades-brasileirasClimaMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022