Rio Atibaia: em Campinas, ele tinha vazão de 32,15 metros cúbicos por segundo, a maior no período de um ano (Eiti Kimura/WikimediaCommons)
Da Redação
Publicado em 29 de janeiro de 2015 às 17h34.
Sorocaba - As chuvas elevaram o nível dos rios e afastaram o risco de restrição nas captações de água para abastecimento público na região das bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no interior de São Paulo.
Nesta quinta-feira, o segundo relatório emitido pela Sala de Situação do Consórcio PCJ após a entrada em vigor das restrições mostrou que os rios estavam com níveis elevados.
Pelo menos até segunda-feira (2/2), quando será emitido um novo boletim, o risco de cortes no abastecimento e nas captações de água para a agricultura e a indústria está ausente.
De acordo com as novas regras, em vigor desde o dia 22, se as vazões atingirem o estado de restrição, as captações para abastecimento público e uso animal têm de ser reduzidas em 20%.
Já para as que atendem indústria e agricultura, o corte será de 30%.
Na semana anterior à edição das medidas, quatro das cinco bacias estavam em nível de alerta, com vazões baixas, muito próximas do estado crítico.
Nos últimos dias, as regiões de Jundiaí e Campinas, abaixo do Sistema Cantareira, tiveram chuvas intensas.
Na medição desta quinta-feira, o Rio Atibaia, no trecho que abastece Campinas, tinha vazão de 32,15 metros cúbicos por segundo, a maior no período de um ano.
Para entrar em estado de restrição, o rio teria de baixar para 3,5 metros. O Camanducaia estava com 6,14 m³/s, bem acima do nível crítico, de 1,5 m³/s.
Também era folgada a situação do Rio Jaguari, com 16,87 m³/s, muito distante da vazão crítica, de 2 metros cúbicos por segundo.
De acordo com o Consórcio PCJ, com o nível baixo do Sistema Cantareira, as vazões desses rios não se sustentam por muito tempo e continuam necessárias medidas de economia e uso racional da água.