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Chuva mais forte sobre o Cantareira só daqui a uma semana

Nível da reserva técnica do Sistema Cantareira voltou a baixar e alcançou o patamar de 17,5%

Trabalhador da Sabesp caminha no chão rachado da represa de Jaguary, em Bragança Paulista, interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

Trabalhador da Sabesp caminha no chão rachado da represa de Jaguary, em Bragança Paulista, interior de São Paulo (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2014 às 15h39.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira voltou a baixar hoje (18), passando de 17,7% para 17,5% da capacidade do volume morto, a chamada reserva técnica.

Mesmo com a chegada de uma nova frente com previsão de chuviscos contínuos e queda na temperatura, a partir do final desta sexta-feira, o quadro de escassez de água nas fontes de captação do sistema não deve se alterar.

A partir de segunda-feira (21), o tempo mais seco e com sol volta a predominar em todo o estado de São Paulo, informou o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Existe, no entanto, possibilidade de chuvas mais fortes entre quinta e sexta-feira (24 e 25) próximas. “Essa frente fria que está agindo hoje [18] sobre o estado de São Paulo só deve trazer chuva de fraca intensidade, mas, na área de Campinas, São Carlos e Bragança Paulista, pode chover mais forte a partir de quinta-feira.”

Ainda assim, as chuvas serão passageiras e insuficientes para amenizar o problema da falta de água nos mananciais responsáveis pelo abastecimento de 9 milhões de consumidores atendidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), em parte da capital paulista e em mais dez municípios.

O Sistema Cantareira é alimentado por cinco bacias hidrográficas, entre as quais a do Alto Tietê. No Sistema do Alto Tietê, o nível também baixou, passando de 23,2% ontem (17) para 23% hoje.

Com a estiagem e a gradual baixa na capacidade de armazenagem, desde o dia 16 de maio, a Sabesp passou a usar a água da reserva técnica, acrescentando à oferta 182,5 bilhões de litros de água sobre o volume total que, naquele momento, estava em 982,07 bilhões de litros. Se o próximo verão, que começa no dia 21 de dezembro, for tão seco quanto o último, a reserva pode acabar em março do ano que vem.

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