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Chuva dá trégua e vazões têm forte recuo no PCJ

Recuo indica que sistema continua muito dependente das chuvas, o que sobe risco de desabastecimento na área do Piracicaba, Capivari e Jundiaí a partir de abril


	Piracicaba: rio refluiu de 301,5 m³/s na sexta-feira para 92,5 na medição da tarde desta segunda
 (Wikimedia Commons)

Piracicaba: rio refluiu de 301,5 m³/s na sexta-feira para 92,5 na medição da tarde desta segunda (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2015 às 17h45.

Sorocaba - Depois de um fim de semana quase sem chuvas, os rios das bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), que sofrem influência do Sistema Cantareira, apresentaram forte queda de vazão nesta segunda-feira.

Em média, o nível estava a menos de um terço do que atingiu após as chuvas da semana passada.

O recuo indica que o sistema continua muito dependente das chuvas, o que aumenta o risco de desabastecimento na área do PCJ - regiões de Campinas, Jundiaí e Piracicaba - a partir de abril, quando começa o período de estiagem.

O Rio Piracicaba, o principal da região, refluiu de 301,5 metros cúbicos por segundo na sexta-feira para 92,5 na medição da tarde desta segunda-feira.

A vazão do Rio Atibaia, que abastece Campinas e outras cidades da região, caiu de 60,3 metros cúbicos por segundo para 27,1 no ponto de captação de Campinas, enquanto a vazão do Rio Jaguari, oscilou de 52,6 para apenas 9,4 metros cúbicos por segundo em Morungaba.

Apesar da queda, a vazão de referência desses rios era considerada boa, segundo a Sala de Situação do Consórcio PCJ.

Na média, as vazões estavam bem acima do nível de alerta - quando os usuários são informados sobre a possibilidade de terem de adotar medidas de restrição.

Uma portaria conjunta da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE), publicada no final de janeiro, estabelece redução de 20% na captação para abastecimento público e uso animal quando a vazão cai abaixo do nível de alerta.

Para uso industrial e agrícola, a redução é de 30%.

Desde que as novas regras entraram em vigor, não houve necessidade de reduzir as captações, já que as chuvas ajudaram a manter a vazão dos rios.

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