Nuvens: até as 18h30, não havia registro de pontos de alagamento na capital (Oswaldo Corneti/Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 18h24.
São Paulo - O calor forte e a entrada de uma brisa marítima provocam pancadas de chuva de moderada a forte intensidade nas zonas norte e oeste da capital nesta terça-feira.
Na zona norte, chove forte e caem raios. No aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, houve queda de granizo.
O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) colocou a zona norte em estado de atenção para enchentes às 17h28 e a zona oeste às 18h19.
Até as 18h30, não havia registro de pontos de alagamento na capital.
De acordo com os meteorologistas do órgão, a chuva atinge principalmente os bairros de Perus, Pirituba, Jaraguá, Freguesia do Ó, Casa Verde e Santana, na zona norte.
Na zona oeste, chove entre Lapa e Butantã.
As chuvas ainda devem continuar com intensidade sobre as áreas já atingidas da zona norte nesta terça.
Na zona oeste, a tendência é de que a precipitação ganhe força e se desloque para outros bairros.
Segundo o CGE, no resto da semana deve ter chuvas, com maior volume entre quarta e sexta-feira, por causa da intensificação de um sistema de baixa pressão atmosférica entre as costas sul e sudeste do Brasil.
A chuva deve atingir a região da Grande São Paulo e litoral paulista.
De acordo com o CGE, a precipitação deve chegar até os principais reservatórios do estado, "mas sem expectativas de resolver o déficit hídrico".
Na quarta-feira, 4, o sol deve aparecer entre nuvens, o que favorece a elevação das temperaturas no decorrer do dia.
A temperatura deve oscilar entre 19ºC e 28ºC. Pancadas de chuva concentradas podem cair entre o final da tarde e a noite, com potencial para a formação de alagamentos.
Já na quinta-feira, 5, o dia deve começar com céu nublado a encoberto e termômetros em torno dos 18ºC.
As chuvas devem ocorrer a partir do período da manhã, na forma de pancadas isoladas.
Durante a tarde e a noite as instabilidades devem ganhar força e provocar chuva forte, com "elevado potencial para a formação de alagamentos, inclusive intransitáveis", segundo o CGE.