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Choque é acionado para impedir entrada de manifestantes na Alerj

Servidores do governo estadual estão reunidos em frente à Assembleia Legislativa do Rio para pressionar deputados contra o corte de gastos

Alerj: servidores são contrários às medidas propostas pelo governador para cortar os gastos do estado (foto/Wikimedia Commons)

Alerj: servidores são contrários às medidas propostas pelo governador para cortar os gastos do estado (foto/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de novembro de 2016 às 14h54.

Rio de Janeiro - A segurança da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) pediu reforço de policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) por conta do protesto de servidores em frente à Casa, que começou na manhã desta terça-feira, 8, e reúne milhares de pessoas.

Um vídeo feito por um funcionário da Alerj mostra manifestantes tentando entrar à força e sendo contidos por seguranças da Alerj.

A intenção do ato é pressionar deputados estaduais a votar contra o pacote de medidas do governo do Estado para conter a grave crise financeira, que está na Casa desde a sexta-feira passada.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio, Gutembergue de Oliveira, "o dia de hoje é o primeiro de luta mas, se o momento (de invadir o Palácio e Alerj) chegar, nós o faremos". "Seremos o abre alas", disse.

Em discurso, outra liderança, dessa vez representantes dos policiais militares, que não se identificou, afirmou que ninguém entraria ou sairia da Alerj até que os projetos de lei do pacote de medidas contra a crise do governador Luiz Fernando Pezão fosse derrubado. Cerca de 5 mil pessoas participam da manifestação, segundo cálculos dos organizadores.

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