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Chioro trata situação de dengue e chikungunya como delicada

Dados da pasta indicam que, até o dia 25 de outubro, foram registrados 824 casos de chikungunya no país

O ministro da Saúde, Arthur Chioro classifica situação de dengue e chikungunya como delicada no Brasil  (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Arthur Chioro classifica situação de dengue e chikungunya como delicada no Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 14h20.

Brasília - Ao comentar os dados do Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse hoje (4) que o país pode pagar um preço caro caso vacile em relação aos cuidados para prevenir casos de dengue e de febre chikungunya.

“Os resultados que tivemos este ano no controle do número de casos de dengue foi muito expressivo. Essa redução de 61% deve ser comemorada e servir como referência para que a gente possa obter o mesmo impacto no controle da dengue no próximo ano”, disse. “Agora, temos a tarefa adicional e que nos preocupa bastante que é a febre chikungunya”, completou.

Dados da pasta indicam que, até o dia 25 de outubro, foram registrados 824 casos de chikungunya no país, sendo 39 importados de países como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Guiana Francesa.

Dos 785 casos considerados autóctones (casos dentro do país), 371 foram identificados em Feira de Santana (BA), 330 em Oiapoque (AP), 82 em Riachão do Jacuípe (BA), um em Matozinhos (MG) e um em Campo Grande (MS).

Chioro avaliou a situação no Brasil como delicada e destacou a responsabilidade de prefeitos, profissionais de saúde e população em geral em combater os criadouros do mosquito do gênero Aedes, que transmite ambas as doenças.

“Quando a gente age preventivamente contra a dengue, estamos fazendo o mesmo com o chikungunya”.

A febre chikungunya é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus. Os principais sintomas são febre alta, dor muscular e nas articulações, cefaleia e exantema.

Eles costumam durar de três a dez dias. A letalidade da doença, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde, é rara e menos frequente que nos casos de dengue.

O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, ressaltou que, em razão dos sintomas em comum, casos de maior gravidade (quando há vômito e dor abdominal) devem ser tratados pelos profissionais de saúde como dengue, com internação e hidratação profunda do paciente para evitar o óbito.

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