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Chioro alerta para redução em taxa de doação de sangue

Dados do Ministério da Saúde mostram que o número de coletas no SUS em 2014 deve chegar a 3,4 milhões


	Doação de sangue: taxa de doação por habitante registrou queda em 2013 se comparado à 2012
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Doação de sangue: taxa de doação por habitante registrou queda em 2013 se comparado à 2012 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2014 às 17h29.

São Paulo - Na Semana Nacional do Doador de Sangue, dados do Ministério da Saúde mostram que o número de coletas no Sistema Único de Saúde (SUS) em 2014 deve chegar a 3,4 milhões de coletas - maior do que o registrado em 2013, de 3,3 milhões.

O Ministério alerta, entretanto, em seu portal na internet, que a taxa de doação por habitante registrou queda em 2013 se comparado à 2012 - passando de 18,75 por mil habitantes para 17,84 por mil habitantes.

Todos os dias, milhares de brasileiros necessitam de sangue para a realização de transplantes, cirurgias e atendimentos de urgência. Com o crescimento da população torna-se fundamental o aumento de coletas para manutenção dos estoques atuais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a autossuficiência seja alcançada com variação entre 1% e 3% da população doando sangue.

Durante o evento comemorativo realizado no Hemocentro de Brasília nesta quarta-feira, 26, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforçou a importância de doação de sangue. "Estamos tendo uma diminuição pequena nas doações, mas ainda é uma diminuição", afirmou.

"Estamos nos preparando para as férias e precisamos levar este gesto de solidariedade às pessoas e ampliar o número de doadores. Normalmente, a doação é despertada quando um paciente está doente, mas precisamos de doadores cativos. A doação faz bem ao corpo, à mente e deve ser incentivada”, completou Chioro.

Na ocasião, o ministro anunciou o lançamento do Sistema Hemovida Web que reunirá informações cadastrais, clínicas e medicamentosas de pacientes com hemoglobinopatias, doenças provocadas por defeitos na hemoglobina, como a doença falciforme.

Para não deixar os estoques desabastecidos, o Ministério da Saúde mobiliza a população para manutenção das doações por meio de ações como a realização de campanhas publicitárias e ações estratégicas para o aumento e a qualificação do estoque.

No último ano foi revista a faixa etária para doação, passando a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável) e máxima de 67 para 69 anos. Essa medida permitiu a abertura de mais 8,7 milhões novos voluntários.

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