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China quer importar 1 milhão de jegues ao ano, diz ministra

Brasil já recebeu a proposta anteriormente, mas nunca conseguiu atender à demanda pedida

Jegues em Campina Grande (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Jegues em Campina Grande (Roosewelt Pinheiro/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 11h12.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 12h23.

São Paulo – Em Pequim para habilitar novas plantas frigoríficas para exportação de carne para China, a ministra da Agricultura, Katia Abreu, participou ontem (18) de um reunião com investidores e o ministro da Agricultura chinês, Han Changfu. Além de estreitar laços comerciais, a viagem tem o objetivo de garantir o fim da sanção que o país impôs à carne brasileira depois de diagnósticos de animais com o mal da “vaca louca” em rabanhos no Paraná.

A exportação da carne bovina para a China estava suspensa desde dezembro 2012 e o Ministério da Agricultura já havia tentado por diversas vezes reverter o problema.

Mas o que aguçou a curiosidade da ministra durante a reunião foi o potencial de venda de outros produtos, o principal deles a exportação de jegues brasileiros. Segundo posts de Katia Abreu no Twitter, um investidor asiático teria proposto a compra de 1 milhão de jegues ao ano, informação confirmada pelo Ministério.

“Morro e não vejo tudo”, disse a ministra sobre a proposta, que, na verdade, não é novidade.

Em oportunidades anteriores , os chineses já haviam proposto a importação de jegues brasileiros, mas o Brasil nunca conseguiu se adequar à demanda. O número à época era de 300 mil jegues ao ano, principalmente para consumo de carne.

Junto com os jegues, uma empresa do setor farmacêutico teria proposto a compra de 10 mil toneladas de cascas de tangerina para a produção de óleos e essências. Em tempos de crise, abre-se um novo mercado.

Veja abaixo a narrativa da ministra.

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