Oscar Niemeyer: no Paraguai, o jornal ABC Color também deu a notícia em primeira página, lembrando que o arquiteto, de 104 anos, “trabalhou até o último momento” (Bruno Domingos/Reuters)
Da Redação
Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 12h28.
Buenos Aires - A morte do arquiteto Oscar Niemeyer ontem, no Rio, é capa dos principais jornais dos países vizinhos, que destacam a “genialidade” do arquiteto brasileiro. Na Argentina, o Clarin despediu-se dele com o título Adeus ao Mestre, enquanto o La Nacion resumiu sua carreira em uma frase: Do Brasil ao Mundo, Gênio da Arquitetura. Para o Pagina 12, Brasília Perdeu Seu Pai.
Os jornais chilenos La Tercera e El Mercurio lembram projeto de Niemeyer que causou polêmica no Chile e jamais saiu do papel. Amigo do ex-presidente Salvador Allende e do poeta Pablo Neruda, o arquiteto deu de presente o desenho de um moderno centro cultural, que seria construído no lugar de um antigo presídio, no Porto de Valparaiso. Mas os moradores da cidade rejeitaram a proposta: era futurista demais para o lugar. Preferiram preservar o patrimônio histórico do edifício, construído em 1890, e Niemeyer recusava-se a modificar seus esboços originais. Os dois jornais destacam o legado do arquiteto de Brasilia.
No Paraguai, o jornal ABC Color também deu a notícia em primeira página, lembrando que o arquiteto, de 104 anos, “trabalhou até o último momento”. O jornal El Pais, do Uruguai, noticiou que a presidenta Dilma Rousseff decretou luto pela morte de Niemeyer.