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Cheias no Amazonas deixam municípios em estado de emergência

Quase 535 mil pessoas já foram atingidas em todo o estado

De acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) já foram reconhecidas 33 declarações de situação de emergência (Leandro Fonseca /Exame)

De acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) já foram reconhecidas 33 declarações de situação de emergência (Leandro Fonseca /Exame)

Agência Brasil
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Agência de notícias

Publicado em 9 de julho de 2025 às 12h41.

Quarenta municípios do Amazonas declararam emergência por causa das cheias que atingem a maior parte do estado. Outras 15 localidades estão em estado de alerta e Tabatinga, no Alto Solimões, está em estado de atenção, informou a Defesa Civil.

De acordo com o último boletim divulgado pelo governo estadual, quase 535 mil pessoas já foram atingidas em todo o estado e a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para os próximos dias é de chuvas intensas, com alerta amarelo de perigo potencial de alagamento, nas regiões norte e centro amazonense, além do Baixo Amazonas.

As chuvas levaram os principais rios da região a uma elevação na cota, mas, de acordo com o Serviço Geológico Brasileiro, as bacias já iniciaram uma tendência de estabilidade e leve descida.

“Em Manaus, o Rio Negro está em fase de estabilidade com rio parado e pequenas oscilações, contudo os níveis são considerados altos e acima do intervalo da normalidade para o mês de julho”, destaca o boletim divulgado nessa terça-feira (8).

De acordo com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) já foram reconhecidas 33 declarações de situação de emergência e R$ 17 milhões foram aprovados em repasses aos locais atingidos.

“Os recursos da Defesa Civil para as ações de assistência humanitária podem ser empregados para a distribuição de cestas de alimentos, água potável, kits de higiene, colchões e combustível para transporte de equipes e mantimentos”, informou o ministro Waldez Góes.

Em nota, o MIDR informou que, “além dos impactos sobre as comunidades ribeirinhas, a cheia também afetou o funcionamento de escolas no interior”.

A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar em busca do número de atualizado de escolas que permanecem com aulas presenciais suspensas por causa da cheia.

Até o momento da publicação da matéria não houve resposta. O espaço permanece aberto para complementar a informação.

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