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Chapecoense estuda realizar velório coletivo em seu estádio

O presidente em exercício do time disse ainda, que existe a possibilidade de que os corpos sejam trazidos ao Brasil para serem identificados em SP

Estádio: no voo estava quase toda a diretoria da Chapecoense, que agora será comandada por Ivan Tozzo (Paulo Whitaker/Reuters)

Estádio: no voo estava quase toda a diretoria da Chapecoense, que agora será comandada por Ivan Tozzo (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de novembro de 2016 às 17h21.

Chapecó - Presidente em exercício da Chapecoense após a tragédia que atingiu o clube, Ivan Tozzo falou em nome do clube pela primeira vez na tarde desta terça-feira, na Arena Condá, e revelou que pretende realizar um velório coletivo no estádio. Ainda não há, porém, uma data de quando isso aconteceria.

"Depois, a nossa ideia é fazer o velório coletivo aqui no estádio. Trazer todos os mortos para cá. Todas as pessoas querem dar apoio, dar um abraço. Depois disso, se fará a logística para ir a cada uma das cidades", disse Tozzo, que é vice-presidente da Chapecoense.

Ele também falou que existe a possibilidade de que os corpos sejam trazidos ao Brasil para que as famílias os identifiquem em São Paulo.

Exceto os nove tripulantes, dois dos quais sobreviventes, todos os demais passageiros do voo avião que caiu nas proximidades de Medellín eram brasileiros, a grande maioria deles residente em Chapecó.

No voo estava quase toda a diretoria da Chapecoense, que agora será comandada por Tozzo e pelo vice-presidente do conselho deliberativo, Gelson Dalla Costa.

"A diretoria está aqui, o resto dos nossos companheiros foi. Eu estava na lista, mas não quis ir. Me deu um pressentimento e não quis ir. As pessoas me ligando... Que era para ficar na história, mas eu não fui", comentou Tozzo.

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